Empregos em alta

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Os bons números de Toledo no ranking da geração de empregos no Estado do Paraná não são mera obra do acaso. É fruto de um esforço realizado há tempos, gestão após gestão de quem passou pela Agência do Trabalhador e que, gradativamente, foi adequando o serviço às necessidades não apenas de quem procura voltar ao mercado, mas principalmente das próprias empresas no sentido de estabelecer políticas públicas capazes de entender as necessidades de cada um dos lados e definir ações práticas na solução dos problemas e não em ampliá-los.

Neste sentido, a realização do 2º Brainstorming (termo conhecido como tempestade ou chuva de ideias) da Agência do Trabalhador nesta quarta-feira é mais um passo na maturação deste novo formato de pensar a gestão pública. O principal objetivo do encontro foi trocar experiências e melhorar o processo de inserção do trabalhador no mercado. Para isso, a direção do órgão quer entender qual é a demanda das empresas para este ano, para então planejar a qualificação de profissionais cada vez mais aptos e preparados.

A primeira edição do Brainstorming foi em 2021, quando foram reunidos representantes de empresas e entidades parceiras para uma reunião. Como bem explicou o atual diretor da Agência, Rodrigo Souza, o que foi discutido há dois anos abriu caminho para se chegar ao patamar de hoje. Agora é momento de ampliar ainda mais a parceria entre a iniciativa privada e o poder público, além de algumas entidades formadoras, como Sesi, Senai, Senac, além das universidades.

O hoje vereador Jozimar Polasso também ocupou o cargo e desenvolveu trabalho semelhante, daí a necessidade de dar continuidade ao que está certo e melhorar o que pode ser melhorado. Dessa forma ganha o poder público por não interromper a prestação de serviço e ganha a sociedade em poder contar com um serviço mais eficiente.

A melhor qualificação da mão-de-obra parece ser o caminho quase unânime para o crescimento. Mas apenas isso não basta. Também é preciso melhores salários e uma reforma tributária capaz de desonerar de verdade não apenas as empresas, mas os próprios trabalhadores, criando assim um ciclo bem mais dinâmico.

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