Anvisa reforça que vacina para crianças passou por rigorosa avaliação técnica

Já o Ministério da Saúde preferiu abrir uma consulta pública sobre a exigência de prescrição médica para que milhões de crianças brasileiras possam ser imunizadas.
Embora as estatísticas da própria pasta mostrem que uma criança nessa faixa etária morreu a cada 2 dias por covid-19 desde o início da pandemia, o ministro Queiroga chegou a dizer nesta semana que não há “emergência para vaciná-las”.
“A covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças. Crianças e adultos podem contrair a covid-19, ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização, e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou mais após a infecção”, destacou a Anvisa, em resposta ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) nesta sexta-feira.
O órgão lembra que as vacinas foram desenvolvidas com métodos científicos que já existem há décadas e que os imunizantes continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial, em diferentes países com forte estrutura de regulação.
A Anvisa enfatizou ainda que a autorização para o uso da vacina infantil no Brasil não significa que os pais são obrigados a vacinarem seus filhos.
“A concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países”, conclui a agência.
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