Vereadores cobram providências após denúncia de assédio sexual

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Durante a 39ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores, na última segunda-feira (10), foi realizada uma denúncia de assédio sexual envolvendo um servidor público municipal. O assunto chamou a atenção dos parlamentares que cobraram providências.

Durante a discussão do Projeto de Lei n.° 160/25 de autoria das vereadoras Katchi Nascimento, Olinda Fiorentin e Professora Marli que institui a apresentação quadrimestral de Relatório de Gestão pela Secretaria Municipal da Mulher, a parlamentar Professora Marli citou que uma situação bem grave está acontecendo no Município.

“Eu acredito que já tenha sido feito o encaminhamento à Delegacia da Mulher e temos que nos posicionar sobre isso. Eu acredito que nenhum prefeito, muito menos o Mario Costenaro, vai aceitar a situação que está acontecendo. Nenhum secretário pode aceitar o que está acontecendo. Eu tenho certeza que a hora que chegar essa documentação toda a Secretaria da Mulher junto ao prefeito, as atitudes serão tomadas”.

A vereadora também falou que providências devem ser tomadas. “Se você, enquanto está como liderança política, aceitar o assédio sexual dentro do Poder Público você está contribuindo para que isso continue, está sendo cumplice e eu não acredito que o prefeito e nem secretários vão colocar a mão no fogo, porque vão se se queimar feio. Não se aceita coação; assédio sexual é crime, seja para servidora, para moradora de rua, para vereadora, isso é inadmissível nos dias de hoje”.

A vereadora recordou também que nas gestões passadas como na época do José Carlos Schiavinato e Beto Lunitti houve exoneração. “E tem que exonerar. É dinheiro público de cargo comissionado e se fosse concursado é a mesma situação”.

A vereadora Olinda Fioretin também se pronunciou sobre o fato e lembrou que a violência ocorre dia pós dia. Ela se comprometeu a acompanhar o caso. “Eu vou procurar saber dessa violência sexual que está acontecendo. E eu tenho certeza que o governo Mario Costenaro não compactua com isso. Essa denúncia foi para a Delegacia da Mulher e nós queremos providências”.

PROVIDÊNCIAS – O vereador Professor Oseias reforçou que o prefeito Mario Costenaro escolheu muito bem a sua equipe de trabalho. “Mas se tiver provado e tem nome, tem que expor. É muito complexo. O secretariado do prefeito até que se prove o contrário, é um secretariado justo e correto nas suas condutas morais”.

O parlamentar Chumbinho Silva comentou que o assédio sexual é um ato repugnante e com uma denúncia com provas não pode ficar impune. “Quem faz assédio tem uma mãe, tem esposa, pode ter filhas e isso é nojento e repugnante”. Na ocasião, ele se comprometeu a conversar com o prefeito sobre a situação para tomar as providências. “Se comprovar primeiro a exoneração sumária e aí o caso é com a polícia. Mas, a Prefeitura tem que dar exemplo. Estamos o tempo todo pregando o respeito às mulheres e fazendo o que tem que ser feito para que o país seja melhor. Vou aconselhar o prefeito. Tendo provas, eu não vou defender ninguém aqui se tiver comprovação de assédio sexual”, esclareceu o vereador.

ENCAMINHAMENTO – A Prefeitura de Toledo emitiu uma Nota Oficial sobre o assunto informando que recebeu uma denúncia relacionada a um possível caso de assédio sexual envolvendo servidor público municipal. No documento, o Município esclarece que “imediatamente a Secretaria de Recursos Humanos instaurou inquérito administrativo para apurar os fatos, garantindo o sigilo dos nomes dos envolvidos até que todas as circunstâncias sejam devidamente esclarecidas”.

A Nota Oficial enfatiza que “a gestão do prefeito Mario Costenaro e do vice Lucio De Marchi ressalta que o assunto está sendo tratado com o respeito, a seriedade e a responsabilidade que a situação exige, reafirmando que não compactua com qualquer forma de assédio ou conduta inadequada no serviço público”.

O documento finaliza reforçando que “o caso será conduzido dentro dos preceitos legais, e eventuais medidas disciplinares cabíveis serão adotadas ao término da apuração, com o objetivo de prevenir e coibir comportamentos incompatíveis com a ética e o respeito no ambiente de trabalho”.

Da Redação

TOLEDO

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