Empatia e escuta ativa são características que fazem parte do perfil de um bom líder, afirmam especialistas

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Ter sensibilidade para compreender as pessoas e saber acolhê-las é o que define um bom líder. Afinal, a liderança exige das pessoas um posicionamento tanto comportamental quanto ferramental, permitindo a compreensão de grandes potencialidades para que se alcance uma altíssima performance. Isso ficou muito claro durante o curso de Liderança Transformadora, realizado entre os dias 5 e 9 de junho no Biopark Educação. Durante este período, executivos e profissionais de Toledo e Região ficaram imersos nas complexidades da liderança em todas as dimensões, aprendendo que a liderança, antes de tudo, deve ser humanizada.

A quebra de paradigmas e a criação de novos modelos mentais foram uns dos principais ganchos das aulas. O vice-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, Diogo Sezar de Mattia, comentou que o curso foi uma oportunidade de crescimento e absorção. “Lidar com diversas pessoas e processos no dia a dia requer a absorção de coisas novas. O contato permite que a gente compreenda as pessoas, como são e como agem, o que é fundamental”, relatou.

O curso foi uma parceria entre o Biopark Educação e Fundação Dom Cabral (FDC) – a sétima melhor escola de negócios do mundo, segundo o jorna britânico Financial Times. De forma dinâmica, os participantes focaram no desenvolvimento da competência de liderança para construir novos vínculos com suas equipes e, por consequência, conduzir uma gestão de alta performance para obter o máximo de desempenho dos profissionais em um ambiente de confiança e colaboração.

LIDERANÇA – “O líder é quem dá o tom que vai permear a rotina da equipe. Por isso, primeiro foi trabalhado o “eu” para que depois pudéssemos aplicar as ferramentas na nossa rotina e entendermos melhor as pessoas, as gerações e como lidar com cada uma delas dentro da corporação”, relatou o diretor executivo da Primato Cooperativa Agroindustrial, Juliano Millnitz.

O gerente de recursos humanos da M.A Máquinas Agrícolas, Agnaldo Tomazi, também concorda que, antes de entender o outro, é preciso o indivíduo se conheça. “Temos que exercitar e treinar esta forma de pensamento, principalmente pelas gerações futuras. Muitas vezes achamos que estamos no caminho certo, mas é preciso uma mudança no mindset e trabalharmos o novo”, realçou.

Gabriel Cavalcante, sócio proprietário da SSYS – especializada no desenvolvimento de projetos de gestão na nuvem, mobile, automação de data centers e desenvolvimento ágil – também foi um dos participantes. “A nossa maneira de ser provoca emoções e situações em toda a empresa. Devemos estar atentos ao outro ser humano para que ele consiga ter uma percepção de evolução e execute a tarefa da melhor forma possível, com a visão também do futuro dele, não somente da empresa”.

As aulas foram ministradas pelos professores Kedma Nascimento, Pedro Mandelli e Livia Mandelli. Esta é a primeira vez que a Fundação Dom Cabral realiza o curso fora de Nova Lima (MG). Conforme a professora Lívia Mandelli, quanto mais longe você sai do seu nicho, mais você possibilita o avanço da sociedade e o permeio do conhecimento para diversas pessoas. “Para mim, essa é uma das formas mais eficazes de fazemos esse avanço de liderança. O desafio foi gigante. As estruturas, os lugares e as nuances são diferentes. É preciso ter uma altíssima adaptabilidade do tom de fala, da linguagem”, frisa.

SUCESSO – Segundo um dos idealizadores do curso e também professor, Pedro Mandelli, o maior sucesso do programa é a mudança instantânea que ele causa no líder. “É um programa desenhado para ser um projeto de capacitação e, mais especificamente, ação. Nós buscamos a todo instante operacionalizar, trazendo a empresa para a sala de aula. Realizar o curso dentro de uma organização com níveis acelerados de crescimento faz uma grande diferença”, salienta.

Para o diretor do Biopark Educação, Paulo Rocha, o curso é um marco relevante na instituição. “É o fortalecimento da educação executiva na nossa instituição. Esta é a primeira turma do Liderança Transformadora realizada fora das dependências da Dom Cabral, então mostra a confiança que eles têm na nossa parceria. É o reflexo de um trabalho sério na formação de pessoas em altíssimo nível. Já somos um campo de pesquisa para a Fundação e outros projetos estão em andamento”, adianta.

Para Vitor Golinski, o gerente de produtos da JValério, associada Fundação Dom Cabral no Paraná, trazer o curso para a Região foi uma experiência única. “O mundo que a gente vive exige cada vez mais o papel do líder. O curso de Liderança Transformadora faz com que a gente traga ferramentas e uma nova perspectiva para que os líderes desempenham cada vez mais o seu papel. Os valores do Biopark estão muito bem alinhados com a J. Valério e com a FDC”, finaliza. 

TOLEDO

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