Coamo antecipa sobras aos cooperados e repassa mais de R$ 190 milhões

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa realizou, na última segunda-feira (13), a antecipação da distribuição de sobras referente ao exercício 2021, conhecido também como o 13º salário do cooperado. Neste ano, a diretoria repassou o valor de R$ 194 milhões para os mais de 30 mil cooperados, conforme a movimentação de cada um na cooperativa na entrega da soja, milho e trigo e aquisição de insumos.

O presidente do Conselho de Administração da Coamo José Aroldo Gallassini comenta que esse valor é acima do que foi distribuído no ano passado e que apesar de 2021 ter sido um ano difícil, a Coamo, em 51 anos de atividades, sempre realizou a distribuição de sobras. “Todos os cooperados sabem que fizemos um adiantamento no mês de dezembro que se destaca uma parte das sobras para o cooperado fazer um bom natal com a sua família. Isso já virou praxe”.

Ele lembra que a Cooperativa perdeu 11 funcionários durante a pandemia, além dos familiares dos cooperados. No campo, o ano de 2021 também impactou na produção com a seca que contribuiu muito para a redução da safra, inclusive de soja e milho, posteriormente os prejuízos com a geada. “Porém, os preços contribuíram e subiram. Nós vamos faturar aproximadamente de R$ 23 bilhões, em faturamento global. É um grande ano com bom resultado”.

COMERCIALIZAÇÃO – Gallassini explica que a antecipação das sobras é referente aos produtos comercializados pelos cooperados até 30 de novembro, como soja, milho, trigo e insumos. Ele cita que os dados finais estarão no balanço final divulgado em fevereiro de 2022. “A sobra é muito grande, são R$ 194 milhões. Poucas cooperativas deram isso de sobra, e nós conseguimos dar esse valor de adiantamento aos cooperados. O cooperado, de modo geral, está muito bem capitalizado, 2021 foi um ano muito bom”.

PRODUÇÃO – Para a nova safra (2021/22), o presidente do Conselho de Administração da Coamo lembra que o efeito La Niña pode interferir na produção. “Época de La Niña sempre é de seca e estamos vivendo um momento de necessidade urgente de chuvas e isso é complicado. Em um primeiro momento, uma pequena seca é bom porque a raiz procura profundidade e absorve umidade lá de baixo, mas após um tempo sem chuva isso pode complicar. Precisamos de grande chuva, mas com a La Niña é impossível prever o dia que vai chover”.

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações da Assessoria