A economia firme

0

O Boletim de Conjuntura Econômica do Município de Toledo, realizado entre parceria da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) e o Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – campus Toledo, chegou à sua quarta edição e os números, conforme mostra reportagem na edição de hoje, revelam que a economia de Toledo segue firme, mesmo em meio à turbulência ocasionada pela pandemia do novo coronavírus.

Como os dados apresentados são de fontes oficiais e de organizações públicas e privadas, evidente que abordam apenas o aspecto aparente da economia, portanto, a realidade das ruas, do mercado informal, dos negócios que não aparecem seguem sendo uma incógnita, entretanto, o boletim serve de parâmetro para muitas análises a serem feitas pelas lideranças, sejam elas da iniciativa privada ou da gestão pública.

Nesta edição, o Boletim traz informações sobre população projetada, empresas abertas em Toledo, emprego formal, remuneração média do emprego formal. gestão fiscal, PIB dos municípios paranaenses, entre outros assuntos.

Uma informação de destaque é o número de empresas existentes e atuantes em Toledo com base no alvará ativo de março de 2021. No segmento de agropecuária são 38 empresas; na indústria 457; no comércio 2.824; serviços 3.983, totalizando 7.302 novas empresas e 6.342 MEI’s. No total geral, as empresas de comércio e serviços representam 93% das firmas com alvará ativo na Prefeitura Municipal. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) no setor terciário corresponde a 94% dos alvarás ativos.

Sobre a geração de emprego, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que de janeiro a março deste ano, Toledo gerou 2.023 postos de trabalho, nas áreas de serviços (801), construção (190), indústria (609), agropecuária (106) e comércio (317), mantendo a cidade entre as principais no ranking da geração de emprego no estado, o que não é pouco em se tratando de Brasil no atual estágio.

Há ainda como melhorar? Sem dúvida! Basta apenas que este boletim sirva como fonte de pesquisa e não como algo fechado, estático, até porque a economia – ainda mais a brasileira – é dinâmica e tudo que possa ser feito para lhe dar um impulso não é ruim.