Decisões acertadas

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Nesta quarta-feira (4) o prefeito Luiz Adalberto Beto Lunitti Pagnussat tomou duas decisões importantes para o combate à pandemia do novo coronavírus em Toledo. A primeira foi aderir ao consórcio de municípios para compra direta da vacina russa Sputnik e a segunda prorrogar o prazo de pagamento dos tributos municipais, algo já tomado na gestão passada e que trouxe um certo alívio para quem enfrenta mais um período de incertezas pelo fechamento de atividades não essenciais que neste momento talvez seja uma das únicas formas de evitar um mal ainda maior, haja vista o Estado do Paraná como um todo viver momentos tensos com o agravamento dos números da Covid-19 e o consequente engessamento do setor público de saúde com a lotação máxima há alguns dias dos leitos de UTI.

São duas decisões políticas, sim, entretanto, acertadas para o momento pelo qual passamos. Não se esperava outra coisa do gestor público municipal a não ser agir dessa forma, mais ou menos como na última sexta-feira não se esperava outra coisa a não ser acatar o decreto do Governo do Estado com as novas medidas restritivas. O cargo exige sacrifícios, alguns deles políticos, e o prefeito de Toledo finalmente pareceu compreender a complexidade do momento pela qual passa a sociedade.

Se no campo sempre fértil e benéfico da campanha eleitoral, onde muitas vezes pode-se dizer o que se quer e nem sempre o que se deveria ou se pensa, no âmbito da administração municipal as coisas são bem diferentes. Não se trata de querer ou não, mas sim do que precisa e deve ser feito! Foi justamente essa postura técnica um dos fatores que pode ter contribuído para a derrocada do ex-prefeito Lucio de Marchi nas urnas, entretanto, graças a essa postura responsável é que Toledo conseguiu superar momentos adversos com o principal objetivo de preservar vidas sendo a tônica.

As duas decisões de ontem foram extremamente acertadas e que elas possam servir de balizadoras para o futuro dessa gestão que recém está no início, com três anos e nove meses ainda pela frente. As pressões virão, os problemas virão, as críticas da mesma forma, entretanto, é preciso que a gestão municipal tenha em mente o bem-estar da maioria e não apenas seguir na onda de pequenos grupos que muitas vezes pensam mais no próprio umbigo que no bom senso necessário para superar adversidades jamais vividas.