Problemas, problemas e mais problemas

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Nesta quarta-feira (13) outro capítulo foi escrito em torno da saga chamada Hospital Regional de Toledo com a realização de uma reunião extraordinária na Câmara Municipal onde os engenheiros Marcio Andre Wathier (engenheiro eletricista) e Mauricio Pozzolo Batista (engenheiro civil) deram mais detalhes ultrajantes sobre a qualidade de uma estrutura que, sinceramente, seria melhor demolir e reiniciar do zero! Fosse o Brasil um país minimamente sério, a esta altura os (ir)responsáveis estariam presos, condenados pela sociedade sem a menor piedade por fazerem piada com o dinheiro público.

Não vem ao caso agora discutir quanto mais precisará ser investido no Hospital Regional para torná-lo funcional, até porque há certezas cada vez mais contundentes sobre o desperdício de dinheiro público numa unidade importantíssima sim para desafogar o sistema público de saúde, mas que não entrou ainda em funcionamento por falta de planejamento, por desvios de conduta, por falhas grotescas e que a cada nova apuração mais detalhada ficam ainda mais evidentes.

A reunião extraordinária de ontem da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Economia da Câmara de Toledo, infelizmente, foi mais do mesmo. Explicações e mais explicações, erros e mais erros apontados sem a responsabilização devida a quem brinca com a inteligência do cidadão. Um escárnio com recursos que deveriam ser bem geridos, mas que não são. São atirados pelo ralo e vão parar nos bolsos de golpistas, de pessoas sem o menor escrúpulo em ludibriar quem mais necessita de ajuda, como é o caso de quem deveria estar sendo atendido pelo Hospital Regional.

Como bem lembrou o vereador Vagner Delabio, quando o então ministro da Saúde e hoje deputado federal Ricardo Barros visitou o complexo, disse existirem outras 100 unidades como esta do Regional de Toledo também esperando para serem inauguradas e ainda sem saber quem faria a gestão. No caso da unidade em Toledo, ao menos se tem uma ponta de esperança que, quando enfim fique pronto, o Hospital Regional seja gerenciado pelo Consamu, algo já discutido e pré-aprovado. Resta saber é quando esse elefante branco finalmente ficará em pé, porque até hoje alimentá-lo deitado como está tem custado cada vez mais caro.

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