Mauro Picini 07/07/2021

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Programa do Biopark para capacitação de empreendedores lança módulo com foco em plano de negócios

Novo módulo do Programa BPK2B traz profissionais com experiência de mercado para ensinar a elaborar e aplicar um bom Plano de Negócios

De julho de 2020 até junho de 2021, mais de 4 mil pessoas participaram das 43 aulas virtuais do BPK2B – programa realizado pelo Biopark e que conta com a participação de profissionais experientes que compartilham, em forma de uma aula virtual e gratuita, conhecimentos e experiências.

Entre os temas abordados, estão principalmente gestão do negócio e inovação, sempre com foco em oferecer soluções que possam ajudar a solucionar dificuldades enfrentadas pelos empreendedores. “Para nós, não faz sentido atrairmos uma empresa para o Ecossistema, se não ofertarmos meios para que ela cresça e alcance sucesso, o BPK2B é uma das ferramentas que dispomos para isso”, explica Victor Donaduzzi, Diretor Institucional do Biopark.
A iniciativa é organizada em módulos, com um tema geral e aulas semanais, todas as segundas-feiras, às 19 horas. No dia 28 de junho, a abertura do módulo Plano de Negócios contará com a participação do Presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni. No total, serão seis encontros virtuais que vão tratar dos temas “Proposta de valor” (05 de julho), “Análise de mercado” (12 de julho), “Gente e gestão” (19 de julho), “Resultados projetados” (26 de julho) e “Demandas de recursos e viabilidade” (02 de agosto).

Os participantes vão ter a oportunidade de aprofundar o conhecimento em temas que vão desde a definição de um produto, seus diferenciais, custos, concorrência, fornecedores e canais de acesso ao mercado, além de gestão de pessoas e captação de recursos.

O BPK2B evidencia a importância da mentoria, um dos principais benefícios que o Biopark oferece para empreendedores participantes do seu Programa de Residência para empresas. O Programa BPK2B se caracteriza como uma mentoria coletiva, aberta a todos os interessados. “Nosso papel é desenvolver as empresas residentes do Biopark. Através desta parceria com profissionais experientes, os empreendedores podem acessar este conhecimento para solucionar dificuldades em suas empresas. Esse benefício é custeado pelo Biopark, hoje é gratuito e pode ser acessado por qualquer empresa ou pessoa, estando ou não inserida em nosso Ecossistema”, ressalta Victor Donaduzzi.

Para quem participa das aulas, como o empreendedor Rodrigo Holl, diretor executivo da DotSE, os encontros têm trazido conhecimento real e aplicável. “Os encontros semanais do BPK2B trazem muito conhecimento e exemplos de aplicação prática em cada tema. Um dos grandes diferenciais é a abertura para perguntas, o que torna o momento muito mais rico, com os participantes trazendo problemas reais que são debatidos e aproveitados por todos. Tentamos participar o máximo possível para absorver todos os conhecimentos e experiências dos palestrantes bem como trazer o nosso time, para que ele possa evoluir e crescer conosco”, afirma. A DotSE é uma das mais de 120 empresas residentes no Biopark.

Os links para inscrições estão disponibilizados nas redes sociais do Biopark. Mais informações ou dúvidas podem ser esclarecias pelo número (45) 99133-6421. As aulas já realizadas estão disponíveis no Canal do Biopark no YouTube.

Empresa residente no Biopark utiliza tecnologia em fibra de vidro como opção sustentável em várias aplicações

O desenvolvimento tecnológico é essencial para a sociedade, mas esse avanço requer um equilíbrio com a sustentabilidade. O poste de energia elétrica, elemento comum ao cotidiano das pessoas, é um dos itens que já possui alternativas sustentáveis no mercado, como os fabricados em fibra de vidro.
A fibra de vidro utilizada, também conhecida como PRFV – Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, vem sendo aplicada como matéria-prima para postes de distribuição, iluminação e entradas residenciais. Com tecnologia 100% nacional, a empresa Vitrabrasil é referência na fabricação desse tipo de produto.

“Desde 2006 estamos desenvolvendo tecnologia e hoje somos referência nacional na fabricação de postes de entrada, que são os utilizados para distribuir energia em residências. Fabricamos postes de iluminação para praças, avenidas e orlas marítimas. No estado de Santa Catarina nossos produtos já são comercializados em mais de mil estabelecimentos comerciais”, explica Ribeiro, sócio-fundador da empresa.

Entre as vantagens do produto, se comparado aos postes de concreto, madeira e metal, estão a proteção para raios UV, a alta resistência a corrosão e maresia, o fato de ser isolante natural, ter uma vida útil de até 80 anos, o que representa até três vezes mais que outros materiais, e pesar até dez vezes menos, garantindo mais segurança para operadores no momento da instalação e manutenção, o que reduz os custos de logística.

Além dos postes de entrada, a Vitrabrasil fabrica muretas, cruzetas, postes auxiliares, postes de iluminação e distribuição. Os postes de distribuição são utilizados para expansão na rede e em locais de difícil acesso podem ser seccionados em partes com comprimentos variáveis, facilitando o transporte até mesmo por meios aquáticos.

Com o parque fabril na cidade de Tigrinhos (SC), a Vitrabrasil também atua em outros países e está expandindo o portfólio. Hoje a empresa divide-se em Vitrabrasil, Vitralatam com sede em Assunção no Paraguai, Vitraagro, Vitratowers e Vitrapdi.

Entre os projetos das empresas do grupo, destaca-se sua participação em vários programas junto as companhias elétricas de todo país. “O Programa Paraná Trifásico, é uma grande oportunidade para iniciarmos nossas atividades no estado”, acrescenta Ribeiro. Outro projeto que chama atenção é o desenvolvimento de silos em fibra de vidro para armazenamento de ração e grãos. “Esse projeto atende uma necessidade do mercado, algumas das vantagens são: maior vida útil dos silos e evitar a corrosão e contaminação cruzada. O silo de fibra de vidro é o resultado de um trabalho que iniciou na EMBRAPA e após quatro anos de pesquisa está se materializando, com foco principal na comprovação da eficiência do produto com relação aos silos de metal”, destaca o empresário.

No Biopark a Vitrapdi está atuando na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, como exemplo na área de compósitos de alta performance e com o biocobot, um robô colaborativo que pode ser utilizado em várias áreas, como uma plataforma de desenvolvimento.

“O Biopark vem ao encontro de um planejamento comercial para atender ao Paraná, através de nossa unidade Vitralatam no Paraguai, além da produção de postes, serão fabricados tubulações, tanques e diversos produtos para área de infraestrutura. Além disso, estamos estudando a viabilidade para fabricar nossos produtos dentro da área industrial do Biopark, utilizando mão de obra especializada que está sendo formada pelas universidades do ecossistema”, comenta Ribeiro.

Tosse e dor de garganta podem persistir como sintomas pós-Covid-19

Inflamação nas vias áereas causadas pelo novo coronavírus faz com que
o organismo reaja com a tosse, em alguns casos mais agressiva e prolongada

Alguns dos sintomas da Covid-19 se assemelham aos do resfriado e da gripe. A tosse é um deles. Ainda que nem todos os infectados apresentem sintomas mais graves, em alguns casos, ela persiste mesmo depois da recuperação. Se for muito intensa e continuar por muito tempo, é preciso procurar um especialista para o tratamento correto.

O Paraná soma hoje 1,17 milhão de casos confirmados do novo coronavírus. São mais de 29 mil mortes, e 822 mil recuperados.

O novo coronavírus precisa de uma célula humana para se replicar. A proteína spike encontrada no vírus faz com que o sistema imunológico desenvolva uma defesa, que em algumas pessoas pode desencadear uma cascata de reações inflamatórias desproporcionais, seguida por uma tempestade de citocina. Essas inflamações são mais graves na parte respiratória. A tosse costuma ser uma das reações do organismo ao problema.

“A tosse pós-Covid-19 é muito comum. Geralmente ela diminui em até seis semanas”, explica o dr. David João Neto, pneumologista do Hospital IPO. “Porém, como se trata de um processo inflamatório diferente em cada paciente, a tosse da Covid faz uma reação de pequenas vias aéreas, e costuma ser bem resistente ao tratamento com medicação comum”, informa.

Por isso, se o problema persistir após seis semanas, é preciso procurar um otorrinolaringologista ou um pneumologista. Segundo o dr. David João, a tosse gerada pela Covid-19 atinge pequenas vias aéreas e costuma ser resistente ao tratamento com medicação comum. Nesses casos, é importante fazer uma espirometria – exame que mede a quantidade e o fluxo de ar que entra e sai dos pulmões. Muitas vezes, é preciso utilizar corticoides inalados ou broncodilatador para tratar o sintoma. “Quando a tosse incomoda demais, impedindo a pessoa até de comer ou dormir, é preciso usar substâncias como a codeína”, acrescenta.

Como mecanismo de defesa, a tosse expele o ar com uma força muito grande. Se ela persiste por muito tempo, pode causar trauma na mucosa da faringe e da laringe. Mucosa que provavelmente já foi ferida pela ação do vírus. Um trauma como esses pode gerar também dor de garganta e aumentar o incômodo do paciente recuperado de Covid-19 cujos sintomas permaneceram após a doença.

A persistência e a intensidade da tosse costumam depender do histórico do paciente. O especialista lembra que pessoas que já contam com uma sensibilidade maior para tosse, seja por mudança de temperatura ou em casos de cheiros mais fortes, podem sofrer mais com o problema.

“É muito importante reforçar a continuidade do uso de máscara, de manutenção do distanciamento e do uso do álcool gel”, salienta o peumologista. “Mas a gente tem visto as pessoas muito acuadas, deprimidas, deixando de fazer coisas importantes como cuidar da própria saúde, em alguns casos, de problemas ainda mais sérios que a Covid-19. É preciso ter responsabilidade e fazer as coisas corretamente para continuar a vida”, acrescenta.