Mauro Picini Sociedade + Saúde 06/01/2021

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A importância da vacinação: mitos e verdades

Diante do impacto da pandemia de Covid-19 sobre a vida de todos, a chegada de uma vacina segura e eficaz, atualmente, é a notícia mais aguardada em todo o mundo. Frente ao desafio de pesquisadores de diversos países, as informações circulam rapidamente e, junto delas, também correm os boatos e “fake news” sobre o tema, colocando em risco a credibilidade desta que representa um dos mais importantes avanços da história da medicina.
Dessa forma, garantir a veracidade das informações que chegam até nós sobre o assunto é vital para conseguirmos controlar e evitar a propagação das doenças.

A maioria das enfermidades que podem ser prevenidas por vacina é transmitida pelo contato com objetos contaminados ou por gotículas de saliva expelidas pela tosse, espirros ou fala. Vale ressaltar que a vacina continua sendo a melhor forma de prevenção para muitas doenças graves e as complicações que podem surgir, inclusive já ajudou a erradicar a poliomielite e a varíola.

As vacinas são produzidas com o vírus ou bactéria inativa ou com partes desses agentes. Devido a isso, elas não provocam a doença, mas conseguem estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos para combatê-la. Assim, se a pessoa tiver contato com o agente causador da doença, já tem anticorpos para evitar que a doença progrida.

Além da proteção individual, a vacinação é de suma importância para a famosa imunidade de rebanho. Isso quer dizer que é necessário que uma porcentagem x da população (entre 85% e 95%) seja imunizada para evitar a circulação do vírus.

O ideal seria que todas as pessoas pudessem ser imunizadas, mas algumas não podem ser vacinadas. É o caso de pessoas que estão imunossuprimidas, ou seja, com alguma doença ou tratamento que diminua as suas defesas imunológicas e, portanto, não podem tomar a vacina.

No entanto, se todos que puderem tomar vacina o fizerem, vão proteger aqueles que não podem. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Universidade de Oxford apontam que a vacinação em massa evita de 2 a 5 milhões de mortes por ano no mundo.

Entre as diversas informações erradas sobre as vacinas, existem algumas que merecem esclarecimento:

“Não é necessário fazer vacinação de doenças já quase erradicadas”
A vacinação impede que essas doenças voltem, mesmo que estejam quase erradicadas. O sarampo, por exemplo, é um caso de doença que estava controlada e cujos números voltaram a crescer porque uma parcela da população parou de se vacinar.

“Vacinas causam autismo”
O tema ganhou força com a divulgação de um artigo escrito pelo médico Andrew Wakefield em 1998. No entanto, em 2010 essa hipótese foi totalmente retratada devido à descoberta de diversas informações falsas e acordos envolvendo o pesquisador e advogados relacionados à processos por danos vacinais.

“Vacinas tem vários efeitos colaterais ainda desconhecidos”
Em geral, as vacinas não apresentam efeitos colaterais graves. Os casos agudos são raros e não puderam ser associados exclusivamente à vacina, uma vez que outros fatores, como a predisposição genética, também estão envolvidos.

“Vacinas contém mercúrio, que é perigoso para a saúde”
Algumas vacinas podem conter timerosal, um composto orgânico a base de mercúrio. Porém, a quantidade usada é muito baixa, alguns trabalhos mostram que, na alimentação, por exemplo, a dose ingerida de mercúrio é maior.

Em resumo, os riscos associados ao uso de vacinas são largamente sobrepujados pelos riscos da não vacinação, que pode, como já dito, provocar a perda de milhões de vidas. Dessa forma, é obrigação dos profissionais de saúde divulgar os benefícios da vacinação e combater as informações e evidências supostamente científicas que tentam trazer descrédito à vacinação como forma de proteger a população.

Dr. Alexandre Okamori é imunologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Por Dr. Alexandre Okamori

Prati-Donaduzzi valoriza a história de 68 anos de Toledo

Toledo completou 68 anos e há muitos motivos para comemorar. O município tem uma história pautada na dedicação das pessoas que a desbravaram e que diariamente a tornam destaque no cenário nacional. É uma cidade que oferece qualidade de vida, oportunidade de trabalho e de progresso. Toledo exemplifica com números e dados os fatores que orgulham sua gente. O município está no topo do ranking estadual do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) pela 7ª vez consecutiva. Também ocupa o 1º lugar em PIB agropecuário do Paraná e da região sul e 11º lugar no país. Mas, seu solo fértil atrai mais do que o setor agropecuário. Também abriga indústrias que somam bons resultados econômicos e sociais à cidade. Toledo ocupa o 1º lugar no Parque Industrial do Oeste do Paraná e entre as mais de 700 indústrias no município, está a gigante na produção de medicamentos, a farmacêutica Prati-Donaduzzi.

Esse pertencimento acontece há 27 anos, desde quando a indústria fez de Toledo sua casa. Atualmente a Prati-Donaduzzi emprega mais de 4,5 mil pessoas é um polo de atração de talentos. Além disso, contribui significativamente com a economia local e regional, com a geração de impostos e empregos indiretos, a circulação de renda e impacto social. A relação da Prati-Donaduzzi com Toledo se fortalece cada vez mais. “Começamos aqui a nossa história e continuamos escrevendo nosso legado no cuidado com a saúde das pessoas. Este ano anunciamos o investimento de R$ 650 milhões para a modernização e ampliação de nosso parque industrial, o que gerará ainda mais impacto direto no município”, revela o diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni. A importância da indústria ao município é reconhecida por lideranças locais. “Não há dúvidas que Toledo se diferencia das demais cidades pela presença da Prati-Donaduzzi. Ela cumpre seu papel com excelência, como indústria farmacêutica contribui para saúde de milhares de pessoas, gera emprego, renda e leva o nome do município a lugares que dificilmente chegaríamos de outra forma”, revela o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), Claudenir Machado.

Impactos
Além da contribuição econômica, a Prati-Donaduzzi busca realizar ações responsivas que impactam na comunidade a qual está inserida, por meio de projetos sociais, esportivos, ambientais, entre outros. São ações de cunho interno e externo que resultam na saúde, cuidado e bem-estar das pessoas.

Prati no Brasil
Os medicamentos da Prati-Donaduzzi são encontrados em todo o território nacional. Estão em mais de 55 mil farmácias e 36 mil unidades básicas de saúde. Isso significa a oportunidade de tratamento para diabéticos, hipertensos, entre tantos outros brasileiros que os precisam para manutenção da sua saúde.

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