Mauro Picini Sociedade + Saúde 23/06/2021

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Doenças respiratórias aumentam
durante o inverno; saiba como se prevenir

A chegada da estação mais fria do ano intensifica os cuidados com a saúde. Foto: Assessoria Prati-Donaduzzi

O inverno chega ao hemisfério sul no fim do mês de junho e com ele as doenças respiratórias, como resfriados comuns e gripe, aumentam. Os dias mais frios apresentam condições favoráveis para a proliferação de vírus e bactérias e, por isso, é preciso atenção redobrada durante esta época do ano.

Geralmente, os resfriados e gripes que ocorrem na mudança de estação possuem sintomas leves, porém, merecem muita atenção por parte da população, pois se não tratadas adequadamente, podem se tornar algo mais grave.

Os sintomas de possíveis doenças respiratórias são: dor de garganta, falta de ar, febre e cansaço. Os indícios de infecção pelo coronavírus são parecidos, portanto, é preciso ficar em alerta. A recomendação das autoridades de saúde é, ao sentir os primeiros sintomas, procurar atendimento médico e, caso necessário, fazer um teste para confirmar o diagnóstico.

Prevenção
Em tempos de pandemia é indispensável manter todos os cuidados. Com a mudança de temperatura e a baixa umidade do ar, as pessoas tendem a ficar em locais fechados e com pouca ventilação, o que ocasiona condições ideais para que os vírus se proliferarem. O infectologista Eduardo Motti, médico convidado pela indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, explica que não é o frio ou o inverno que causam as doenças respiratórias, e sim a maior aproximação das pessoas e a falta de ventilação nos ambientes.

“Isso favorece a maior permanência no ar dos vírus e bactérias que causam gripes, infecções de garganta, pneumonias, entre outras enfermidades. Além disso, as mucosas da boca e do nariz ficam mais sujeitas à adesão desses vírus quando a temperatura cai”, explica o médico. Por isso, é muito importante manter o distanciamento social, o uso da máscara e os ambientes arejados.

Manter a higiene e a hidratação em dia também é indispensável para prevenir qualquer tipo de contaminação. O uso do álcool em gel foi intensificado desde o início da pandemia, mas, é preciso também lavar as mãos com água e sabão ao retornar da rua e antes das refeições, independente da circulação do novo Coronavírus. “É importante manter-se hidratado para evitar a secura das mucosas, além de ser imprescindível lavar bem as mãos”, aconselha o Doutor Motti.

Além disso, os médicos indicam manter uma rotina equilibrada e saudável. Entre as principais recomendações estão:

Manter uma alimentação balanceada e saudável;
Praticar exercícios físicos;
Tomar sol regularmente;
Dormir no mínimo 8 horas por noite;
Não fumar;
Consumir bebida alcóolica com moderação; Evitar o estresse.

Vacina da gripe
A vacinação contra a gripe Influenza, que acontece dentro de todo o território nacional, faz parte do Plano Nacional de Imunização para prevenção contra esse vírus que causa uma doença respiratória aguda, sendo a causa mais frequente de enfermidades desse tipo durante o inverno, e que, assim como a Covid-19, tem a probabilidade de ser ainda mais grave em pessoas com comorbidades.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve início ainda durante o outono e deve avançar durante os próximos meses. É importante consultar o calendário de vacinação da sua cidade ou município para saber qual o grupo que está sendo vacinado no momento. Outro lembrete indispensável é checar com seu médico qual o intervalo ideal que deve ter entre a dose da vacina contra a Influenza e a da Covid-19.

O Ministério da Saúde e outros órgãos, como a Sociedade Brasileira de Imunizações, recomendam que seja dado um intervalo de 14 dias entre a aplicação da vacina contra a gripe e a aplicação da vacina contra a Covid-19, mas o mais importante é não deixar de se vacinar. Vacinas salvam vidas. Procure o posto do SUS mais próximo da sua região e mantenha a caderneta de vacinação em dia.

*Este conteúdo é elaborado pela indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, com o objetivo de levar mais informações sobre saúde à população. A empresa também oferece para médicos, de forma exclusiva, o acesso a conteúdos sobre diversas patologias, entre outros materiais no website: https://www.evolucaoparavida.com.br/.

SOBRE A PRATI-DONADUZZI
A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,6 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica.

O que o consumidor espera das marcas
com a pandemia da Covid-19

Preço baixo, qualidade alta, comunicação com propósito e transparência estão entre os principais pontos

Em tempos de incertezas, informações relevantes e atuais são ainda mais essenciais para os negócios, especialmente na área de vendas e marketing. Com base em recentes pesquisas de mercado, a Coordenadora de BI, Inteligência e Comunicação de Negócios da RPC, Camila Maquea Leite, analisou pontos de mudança no comportamento do consumidor em decorrência da pandemia da Covid-19. O assunto foi debatido em um webinário organizado pela Amcham Curitiba (Câmara Americana de Comércio). Confira o que o consumidor espera das marcas atualmente:

Confiança abalada
Uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company, realizada em fevereiro e março de 2021, mostrou que a maioria dos brasileiros (46%) acreditam que a economia será impactada por seis a 12 meses ou mais. Os otimistas, que esperam que a economia vá se recuperar dentro de dois a três meses, representam 39% da população e 14% estão pessimistas, acham que a Covid-19 terá um efeito duradouro na economia. “O brasileiro tem como marca registrada o otimismo e a ideia de que tudo vai ficar bem, mas de acordo com os números da pesquisa notamos o consumidor mais com os pés no chão e fazendo escolhas mais qualitativas”, comenta a coordenadora da RPC.

Choque à fidelidade
85% dos brasileiros experimentaram novas marcas ou lojas durante a crise e o principal motivo é a busca por menor preço, de acordo com a pesquisa da McKinsey & Company. Para Camila, a área de negócios e vendas deve se preocupar mais em proteção ao consumidor fiel, explorar novos níveis de conexão afetiva entre marca e consumidor, aumentar os estímulos à experimentação para conquista de novos consumidores, especialmente oferecendo uma boa relação custo x benefício e melhorar o nível de sua execução online e experiência na loja física.

Baixo custo e qualidade alta
Na nova economia, o público busca baixo custo, alta qualidade. Exemplos disso são o Airbnb, Uber e Netflix. “Na pandemia, esse comportamento aumentou ainda mais. O poder aquisitivo da população ficou mais limitado e o cliente tolera mais os problemas com um determinado produto ou serviço desde que a empresa o resolva, prioriza a boa entrega e o investimento baixo ao mesmo tempo”, explica Camila. O crescimento de opções como cashback e período grátis de degustação de produtos são consequências desse movimento.

Propósito
Nas propagandas publicitárias, as pessoas querem ver mais o propósito das marcas do que a venda por si só. Segundo a pesquisa COVID-19 Barometer, da consultoria Kantar, o público quer saber o que as marcas estão fazendo para ajudar os seus funcionários (78%), o cliente (71%) e a comunidade (75%). Apenas 28% querem ver propagandas normais, como antes da crise. A coordenadora da RPC relembra que viemos de um período de propagandas focadas em ações de varejo, hoje vemos que o público se importa muito mais com o propósito das empresas.

Marcas fortes, recuperação rápida
Um estudo da BrandZ mostrou que as marcas mais valiosas tiveram menores perdas nas ações quando a pandemia começou. A análise também indicou que marcas mais fortes se recuperam nove vezes mais rapidamente de períodos de crise do que a média. “O consumidor está mais consciente e atualmente quer fazer boas escolhas e prefere ter poucos e bons produtos. Prefere ter um bom tênis, que não dê problemas, do que vários que durem poucos meses”, destaca Camila.

Sobre a Amcham Curitiba
A Amcham Curitiba (Câmara Americana de Comércio) faz parte de uma das maiores associações de empresas do Brasil, com 15 filiais em todo o país e mais de 5,2 mil empresas associadas. O objetivo da Amcham é criar um ambiente favorável de negócios por meio de boas práticas de mercado, capacitação profissional e cidadania empresarial. A instituição visa facilitar relações empresariais, gerar negócios, ser ponte no relacionamento governamental e internacional, além de prover conteúdos que amplificam o conhecimento de seus associados. Em 2020, a Amcham Curitiba completou 20 anos no Paraná e reúne hoje mais de 300 empresas associadas.