Adapar fiscaliza produtores que não fizeram a atualização do rebanho

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Com o fim do prazo para a atualização e comprovação do rebanho, parte dos municípios do Estado do Paraná ainda não cumpriu a meta de 100%. De acordo com índice parcial de atualização do rebanho por regional expedido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a área da Regional de Toledo apresenta 92,2% de comprovação, dados divulgados na última terça-feira (6).

“Conforme o último balanço, das 2.197 explorações pecuárias do município de Toledo, 319 ainda estão pendentes com a atualização do rebanho, ou seja, o índice de comprovação está em 85,5%”, de acordo com o médico veterinário e fiscal de Defesa Agropecuária, Marcio Eidi Ogassawara.

O período para a atualização cadastral do rebanho paranaense foi de 1º de maio a 30 de junho. O médico veterinário explica que nesta etapa única os proprietários tinham a opção de realizá-la presencialmente nos escritórios da Adapar ou no Sindicato Rural dos Trabalhadores, através do preenchimento do formulário específico. Ainda tinham a possibilidade de realizar a atualização de forma on-line no site da Adapar.

FISCALIZAÇÃO – Com o fim do prazo da campanha de atualização de rebanho, Ogassawara esclarece que a Adapar já iniciou as atividades de fiscalização em propriedades que não realizaram a atualização do rebanho. Os produtores que ainda não fizeram a atualização do rebanho são notificados e têm, agora, apenas a opção de efetivá-la em uma das unidades locais da Adapar, de forma urgente. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado.

“O proprietário que não realizou a atualização do rebanho, além de estar com o cadastro bloqueado para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), até que faça a devida regularização, estará sujeito a penalidades previstas na legislação vigente, inclusive ao pagamento de multa no valor de R$ 1.130 por exploração não atualizada”, pontua o profissional.

IMPORTÂNCIA – A atualização do rebanho é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e também garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), depois de mais de 50 anos de esforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.

Com o novo status sanitário a estratégia da vacinação no Paraná foi substituída pela atualização do rebanho. Assim, uma vez por ano, nos meses de maio e junho, o produtor deve declarar a quantidade de animais na propriedade. Isso possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. “O procedimento da atualização do rebanho paranaense é de grande importância, pois através desses dados atualizados, o serviço de Defesa Agropecuária tem condições de realizar as ações de vigilância de forma eficiente e rápida em casos de introdução de doenças no plantel paranaense”, finaliza o médico veterinário.

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações da Assessoria