Intolerância a lactose e alergia a proteína do leite: quando o leite ‘não é bem aceito’ pelo organismo

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Chocolate quente, café com leite, cappuccino cremoso entre outras bebida apetitosas nas baixas temperaturas, mas que nem todos podem beber, seja por ter intolerância à lactose ou alergia ao leite. Existem diferenças nesses tipos de problemas.

“É preciso prestar atenção aos sinais que o corpo apresenta, especialmente, quando acontece com crianças. A intolerância é quando o corpo não produz ou não produz a quantidade de lactase necessária – que é uma enzima presente no corpo humano, responsável por fazer a digestão da lactose, o açúcar presente no leite. Enquanto que a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é a alergia alimentar, algo que pode acontecer em adultos, contudo é uma condição mais comum em crianças”, explica a nutricionista, Deise Baldo. 

A profissional destaca que o recomendado é evitar a medicação sem prescrição médica para não agravar os problemas de saúde. Ela cita que é importante prestar atenção nos sinais que o organismo apresenta, observar o quadro e procurar assistência médica para que as medidas pertinentes sejam adotadas, sem que ocorra a automedicação.

INTOLERÂNCIA A LACTOSE x APLV – “A intolerância a lactose é o reflexo da diminuição da enzima lactase, responsável por fazer o processamento do leite no intestino. Na maior parte dos casos, o paciente apresenta situações de vômito, distensão abdominal e diarreia. Isso geralmente acontece em crianças menores e é uma condição passageira”, explica a nutricionista.

Deise pontua que a Alergia à Proteína do Leite de Vaca é uma reação do sistema imunológico que identifica a proteína como um possível agente agressor.  “É como se fosse um elemento estranho. Dependendo da situação e gravidade, se o paciente entrar em contato com uma pequena quantidade de leite já pode desencadear sintomas. Ela é mais comum em bebês, mas também vem a acometer adultos”.

A alergia, em crianças pequenas, pode ocorrer devido ao contato com a proteína do leite pela ingestão do leite materno ou pela proteína através das fórmulas infantis. “Isso acontece mesmo que sejam consumidas mínimas quantidades da proteína. Por isso, a mãe que amamenta precisa adotar uma dieta isenta de leite e derivados para poder ofertar o leite materno”, alerta ao citar que se a opção escolhida é a fórmula infantil, o alimento deverá ser especial para o tratamento de alergia e assim evitar problemas de saúde no bebê.

Da Redação

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