Petrobras muda cálculo de reajuste de combustíveis e mercado reage mal
Até então, a informação que circulava no mercado era de que o prazo de adequação dos preços internos às oscilações externas não era tão longo e, no máximo, chegava a três meses. Ontem, porém, os investidores ficaram sabendo que os reajustes podem demorar 12 meses para acontecer.
Em fato relevante, pela primeira vez, a empresa afirmou ter alterado no primeiro semestre do ano passado o prazo limite de reajuste dos combustíveis para um ano. O último comunicado sobre o tema havia saído no dia 3 de janeiro de 2020, quando informou que “não há periodicidade pré-definida para a aplicação de reajustes. “.
Ontem, no entanto, a agência Reuters divulgou no fim da tarde que, internamente, a empresa havia definido o prazo de reajuste anual, o que derrubou o preço das ações preferenciais em 4,5% e as ordinárias, em 3,7%, apenas no período de 16h às 16h50. Os papéis até haviam começado o dia em alta, após o governo reunir ministros e o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, para reafirmar a independência da Petrobras.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.