‘Reflation’ não indica grande surto inflacionário, avalia presidente do BC

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta quinta-feira, 15, a “reflação” no mercado internacional não seria um movimento indicando um grande surto inflacionário, mas sim a reprecificação de uma variável que o mercado julgava que estava morta. “Existia o conceito de que a inflação não iria aparecer por muito tempo. Mas, meio dessa recuperação da crise, temos três coisas alinhadas: muitos incentivos, vacinação funcionando e dúvidas se a saída dos incentivos será organizada. Isso tem uma consequência para o mundo emergente”, afirmou, na abertura do evento virtual “Fintouch – Desafios das Fintechs 21/22”, organizado pela ABFintechs.

Campos Neto destacou que a inclinação da curva de juros brasileira caiu um pouco após o início do ciclo de alta da Selic no mês passado.

“Isso aconteceu mais pela subida do meio da curva do que pela queda da ponta longa. Os juros de todos os países emergentes também subiram bastante desde o começo do ano”, acrescentou o presidente do BC.