Auxiliar de Abel Ferreira destaca a atuação de Rony e Luiz Adriano no clássico

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João Martins, auxiliar de Abel Ferreira no Palmeiras, afirmou que a vitória sobre o Corinthians, por 2 a 0, na Neo Química Arena, neste domingo, foi o resultado da estratégia de ataque, com Rony e Luiz Adriano. O camisa 10 marcou o segundo gol da vitória palmeirense, com assistência do camisa 7. Com o resultado, o time se classificou à final do Paulistão.

“São jogadores de características diferentes. O Luiz liga muito bem o jogo, é muito forte dando o apoio frontal, apoia a equipe quando não tem linha de passe, quando precisa de uma bola mais longa. E o Rony aproveita o passe nas costas do adversário”, afirmou o auxiliar em entrevista coletiva após a vitória. “O jogo pedia isso: um para apoiar os meias e um para aproveitar as costas. Isso foi completamente estratégico, os dois cumpriram as ações, tiveram entrosamento, e o resultado foi positivo”, completou.

Depois de uma campanha irregular e ter sido quase eliminado na primeira fase do Paulistão, quando teve calendário apertado por causa dos compromissos por Recopa Sul-Americana, Supercopa, Paulistão e Libertadores, o Palmeiras embalou e chegou à final em um momento de ascensão. São sete vitórias consecutivas (Santo André, Defensa y Justicia, Santos, Ponte Preta e Independiente del Valle, Bragantino, Corinthians). É a melhor marca da era Abel Ferreira até agora em 59 jogos. No jogo deste domingo, a eficácia foi determinante, na visão do auxiliar.

“O futebol vive de eficácia. Para sermos eficazes, precisamos criar. Na primeira etapa, criamos, fizemos um, teve outro anulado, bola na trave. No segundo tempo, era continuar focado que as oportunidades de gol iriam aparecer”, disse João Martins.

O auxiliar de Abel Ferreira também destacou a atuação do zagueiro Renan, de 18 anos. “O Renan está aproveitando as oportunidades. Não se percebe a idade dele em campo. Com o dia a dia, com entrega, qualidade, tem mostrado que podemos contar com ele. Ele jogou muito bem hoje.”

Já o goleiro Weverton, que praticamente não foi exigido no clássico, destacou as boas atuações mesmo com a maratona de jogos. “Sabemos o quanto jogamos ano passado, o quão importante era para nós termos pelo menos dez dias. Era natural que ia demorar para as coisas voltarem ao normal. É jogo dia sim, dia não, poucos treinos, mas sempre que entramos em campo tentamos fazer o nosso melhor. O mais importante é que chegamos na final por mérito, vamos continuar trabalhando da melhor forma possível”, disse o goleiro do Palmeiras.