Em treino com reservas, Tite inicia preparação da seleção para enfrentar Paraguai

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Após a vitória por 2 a 0 sobre o Equador, o técnico Tite comandou neste sábado, no CT do Internacional, em Porto Alegre, um treino apenas com os jogadores que foram reservas na partida contra os equatorianos. Com a realização da atividade, a seleção iniciou a preparação para o próximo compromisso pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra o Paraguai, em Assunção, às 21h30 (de Brasília) da próxima terça-feira.

O treino contou com a presença de Everton Ribeiro, que ainda não tinha trabalhado com bola, apesar de ter ficado no banco contra o Equador. O meio-campista do Flamengo se apresentou no início da semana, mas não chegou a treinar porque reclamou de dores na coxa direita. Após exames realizados pelo departamento médico, nenhuma lesão foi detectada.

Já os titulares da partida de sexta-feira fizeram apenas um trabalho regenerativo leve no hotel onde a delegação está hospedada, em Porto Alegre. A estadia na capital gaúcha continua até domingo, quando Tite volta a comandar os treinamentos com elenco completo. A viagem para Assunção está marcada para segunda-feira.

No Paraguai, a seleção terá uma novidade no banco de reservas, já que o volante Douglas Luiz cumpriu suspensão e está novamente à disposição. O jogador do Aston Villa se apresentou com uma amidalite na semana passada e ficou de fora do primeiro treino, mas se recuperou e treina normalmente desde então.

Na liderança das Eliminatórias, o Brasil tem 15 pontos, quatro a mais que a Argentina, que está em segundo lugar e vai enfrentar a Colômbia, em Barranquilla. Além da expectativa de manter ou ampliar a diferença em relação aos rivais argentinos, o jogo contra o Paraguai é esperado para que, enfim, os jogadores se posicionem oficialmente a respeito da disputa da Copa América, com início marcado para o dia 13 de junho.

Os atletas estão insatisfeitos por terem descoberto pela imprensa que o torneio continental será disputado no Brasil, além de considerarem inviável disputar a competição na sequência das Eliminatórias. Tudo isso reforçou o desgaste na relação com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, que ainda enfrenta uma acusação de assédio moral e sexual.