Com 31 pontos, na 12ª colocação, o América está revezando em lutar contra o rebaixamento ou por uma vaga na Copa Sul-Americana. O time não vence há dois jogos e precisa buscar a reabilitação para seguir com ‘gordura’ da degola. O Bahia, por outro lado, parece estar reagindo na competição, agora sob o comando de Guto Ferreira. O time tricolor vem de um empate sem gols diante do Palmeiras e aparece na 17ª colocação, com 27 pontos. O Santos, primeiro fora do descenso, tem 28.
Com a ida repentina de Mancini para o Grêmio, o América terá como treinador interino Diogo Giacomini, que até pouco tempo trabalhava no rival Atlético-MG. Ele não terá para o duelo o atacante Ribamar, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O centroavante vinha iniciando os jogos entre os suplentes, ou seja, sua ausência não acarretará em uma mudança no time titular. A tendência é que o interino siga a mesma linha de Mancini. Com isso, é esperado um time bem semelhante daquele que perdeu para o Internacional, por 3 a 1.
“Eu acho que a nossa preparação nos treinos vem sendo diferente e o nosso time está mais ambicioso em relação aos nossos objetivos para o ano. Quando entramos para o jogo, nós já sabemos que estamos preparados”, afirmou o zagueiro Eduardo Bauermann.
Do lado do Bahia, Guto Ferreira deverá apostar em um time bem semelhante daquele que parou o Palmeiras no empate sem gols de terça-feira. O treinador ainda não contará com Ramírez, Rossi e Marcelo Cirino. Os três não estiveram concentrados no Pituaçu e dificilmente aparecerão entre os convocados.
A grande esperança do Bahia para acabar com a seca de gols é o atacante Gilberto, confirmado entre os titulares. Ele disputa a artilharia, com 10 gols, ao lado de Hulk, do Atlético-MG. Mas a ponta, no momento, está com Yuri Alberto, do Internacional, com 11 gols.
Guto tem apostado na experiência, até por isso colocou o goleiro Danilo Fernandes entre os titulares. Livre do problema que poderia acusar doping, o atacante Rodallega deverá ficar novamente como opção no banco.
“Temos outra guerra. A Série A é isso aí, não tem jogo fácil. É tudo equilibrado, decidido em detalhes. O que a gente precisa, mais do que nunca, é acreditar. E isso os jogadores, cada vez mais, estão acreditando. Estão confiando na qualidade deles, na competência; e, depois, se entregando dentro de campo. Isso começa a fazer a diferença”, falou o treinador.
