Técnico da seleção 3×3, Douglas Lorite elogia campanha brasileira no Pré-Olímpico

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Técnico da seleção brasileira de basquete 3×3 masculina, Douglas Lorite não escondeu a tristeza com a perda da vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020 após o Pré-Olímpico de Graz, na Áustria. O treinador, contudo, é direto em dizer que o Brasil evoluiu demais na modalidade no último ano e que a equipe, pelos resultados, forma de jogar e evolução, foi a grande surpresa do torneio que terminou no último domingo.

O Brasil venceu República Checa, Turquia e Mongólia e caiu nas quartas de final para a França por 21 a 19, na última bola. A Polônia, nossa única derrota na primeira fase, também nos detalhes, se classificou para Tóquio-2020 ao lado de Letônia e Holanda no masculino.

“A gente não tinha muito parâmetro antes do Pré-Olímpico. Estávamos há um ano e meio parado. Só sabíamos a direção. Treinamos forte, traçamos um objetivo. E esse direcionamento foi perfeito. Atingimos o algo que queríamos. Nossa expectativa era ganhar alguns jogos, chegar na segunda fase mesmo. Superamos até isso. As chances de passarmos para as semifinais e chegar à vaga, foi clara”, disse o Lorite em declarações publicadas pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

O técnico afirmou que o Brasil foi uma das surpresas do pré-olímpico. “Igualamos nosso jogo com os melhores times do mundo. Nós fomos a surpresa do campeonato. Não teve surpresa. Nossa entrega foi fantástica. Contra a Polônia o ataque não fluiu, mas a defesa entregou tudo. Todos os jogos foram, no meu ponto de vista, excelentes”, comentou. “Com a defesa, o ataque iria fluir. Deixamos uma marca na Seleção, que é a defesa, correndo para toda a bola. Aos poucos, vamos melhorando a parte ofensiva”.

Lorite explicou ainda os próximos passos da seleção de basquete 3×3. “Nosso próximo objetivo é, no adulto, a Copa América, no final do ano, nos Estados Unidos. Vamos sentar com o departamento para definir programação e trabalho. Já temos um lastro. Nosso peso é maior. Temos que manter nossa performance. E o Pan-Americano sub-23. Trazer essa garra do adulto para todas as outras Seleções de base”, contou.

“O saldo foi extremamente positivo. Ficamos tristes com a derrota. Achamos que poderíamos ter ido um pouco mais longe, mas a falta de jogos internacionais nos deixa em situação mais difícil. Falta experiência para definir esses jogos. Demos um salto de qualidade, de entrosamento, de entrega, em relação aos demais torneios que tivemos. É trabalhar para pegar essa expertise de fim de jogo que faz a diferença nos finais de jogos, após da tristeza pela derrota”, finalizou.