Vasco tenta quebrar tabu na casa do Athletico-PR para deixar a zona da degola
As equipes, apesar de serem de estados distintos, travam enorme rivalidade já faz um bom tempo e, quando se enfrentam, ganhar é questão de honra. No ano passado, por exemplo, foi 4 a 1 para os paranaenses. Em 2013, em Joinville, a derrota foi ainda maior: 5 a 1 e briga generalizada entre os torcedores.
Essa rivalidade promete esquentar o jogo deste domingo, primeiro sem torcedores, o que pode facilitar um pouco a vida vascaína. Habitualmente o clima é bastante hostil ao Vasco na Arena da Baixada. Sem a pressão das arquibancadas, o português Ricardo Sá Pinto acredita que pode, enfim, emplacar duas vitórias seguidas no Brasileirão e respirar aliviado.
Depois de bater o Santos em São Januário, o clima ficou mais leve no Vasco. Os jogadores estão empolgados com a possibilidade de tirar a equipe da zona de perigo e prometem superação em Curitiba. Sobretudo o meia Carlinhos, agora o armador titular.
Com a saída de Benítez, que se despediu na véspera de Natal após não haver acordo dos cariocas com o Independiente, Carlinhos vai, enfim, assumir a posição. Na rodada passada foi dele o gol da vitória sobre o Santos.
Carlinhos chegou a São Januário em agosto, vindo da Bélgica, mas jamais se firmou. Benítez era o “cara” do meio. Com a saída do companheiro, terá chance para mostrar que o investimento foi correto. Ele tem contrato até o fim de 2022.
Em Curitiba, Carlinhos terá a missão de fazer a bola chegar no ataque, sobretudo no atacante Cano, o artilheiro da equipe. Neto Borges e Léo Gil cumpriram suspensão e estão de volta.