Vidal se desculpa por quebra de protocolo contra a covid-19 em hotel do Chile

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O volante Arturo Vidal se desculpou pela quebra de protocolos contra a covid-19 por parte dos jogadores da seleção do Chile antes da partida contra o Uruguai, na segunda-feira, em Cuiabá, pela terceira rodada do Grupo A da Copa América. No último domingo, um cabeleireiro furou a “bolha” da competição para atender os chilenos no hotel na capital do Mato Grosso.

Após o empate por 1 a 1 contra o Uruguai, na Arena Pantanal, o volante da Internazionale admitiu o erro e se desculpou por receber visita de uma pessoa não autorizada na concentração chilena. No entanto, ele minimizou a gravidade do atendimento aos jogadores em meio à pandemia do novo coronavírus.

“No Chile, já estamos acostumados. Sempre procuram coisas onde não há. Sabemos que cometemos um erro com o (caso do) cabeleireiro. Não quisemos fazer com maldade. Não há o que fazer e não voltaremos a errar assim”, afirmou Vidal, em entrevista para a imprensa chilena.

Após a nota da Associação Profissional de Futebol do Chile (ANPF, na sigla em espanhol), revelando a quebra da “bolha” da Copa América, a imprensa do país chegou a especular que os jogadores teriam recebido mulheres ao invés do cabeleireiro. Vidal negou os boatos e garantiu que o técnico Martín Lasarte não deixaria o cargo, como também foi apontado.

“Nunca houve um problema com o técnico. É incrível o que se fala. Estamos muito unidos, demonstramos hoje (segunda-feira), que lutamos até o final com um jogador a menos (o volante Pulgar se machucou e não pôde ser substituído)”, disse o volante.

Depois da visita não autorizada na delegação chilena, o Uruguai chegou a pedir que a Conmebol suspendesse os quatro jogadores atendidos (Gary Medel, Eduardo Vargas, Pablo Aránguiz e Vidal) antes do jogo de segunda-feira. A solicitação foi negada pela entidade, que deve multar os atletas.

Na noite de domingo, o capitão e goleiro chileno Claudio Bravo já havia admitido o erro em entrevista coletiva. “Assumimos nosso erro com total personalidade. Acredito que estamos numa situação em que a pandemia é muito forte. Se falhamos estamos alimentamos coisas erradas. O mais importante é assumir os erros. Somos responsáveis nesse sentido. Assumimos que erramos por termos permitido a entrada de uma pessoa, mesmo tendo avisado”, comentou.