Coronavírus: milhares se manifestam contra reforço das restrições na Bélgica

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Milhares de pessoas manifestaram-se pacificamente neste domingo, pela terceira vez, no centro de Bruxelas, contra o reforço das restrições por causa da covid-19 impostas pelo Governo belga para conter um pico de infecções e o surgimento da variante Ômicron.

Um forte dispositivo policial marcou presença nas ruas em antecipação às multidões, visto que protestos anteriores chegaram a terminar em violência, prisões e ferimentos. Os manifestantes – alguns com cartazes onde se lê “zona franca”, “já tomei a minha dose justa” e “já chega” – protestaram contra o forte conselho do governo para se vacinarem, e incluíam profissionais de saúde que terão uma janela de três meses para se vacinarem contra o coronavírus, a partir de 1º de janeiro, ou correm o risco de perder o emprego.

Já nos Estados Unidos, o tempo de espera para os testes da covid-19 está crescendo em partes do país, em grande parte impulsionado por preocupações com a variante Ômicron, novas infecções e os feriados que se aproximam. Os sites de agendamento de testes do governo norte-americano mostram partes do país sem marcações de teste disponíveis até o final da próxima semana.

Em Israel, o primeiro-ministro, Naftali Bennett, alertou os cidadãos contra a disseminação da Ômicron e falou sobre a importância da vacinação. Bennett disse que já havia transmissão da nova cepa no país e um aumento na taxa de infecção. Ele chamou a variante Ômicron de “muito infecciosa”. “Deve-se entender que a proteção coletiva e nacional que o estado fornece não é suficiente”, disse Bennett. Ele pediu que “todo cidadão se cuide, cuide da sua família e seus filhos.” Cerca de 4.1 milhões dos 9,3 milhões de israelenses receberam a terceira dose de Vacina Pfizer/BioNTech. O ministério da saúde do país confirmou até agora pelo menos 134 casos da ômicron no país. Com Associated Press e Dow Jones Newswires.