Congresso recebe iluminação vermelha e verde em apoio ao movimento pela saúde bucal

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O Congresso Nacional ficará iluminado nas cores vermelha e verde, de 01 a 04 de julho, em apoio ao Julho Neon – Salve o sorriso brasileiro. O movimento, liderado pela Associação Brasileira de Planos Odontológicos (SINOG), tem como objetivo democratizar o acesso aos tratamentos odontológicos de qualidade, adotando este mês para conscientização da importância da saúde bucal.

A campanha, com repercussão nacional, tem a intenção de mobilizar dentistas, planos odontológicos, pacientes e ONGs, de forma a proporcionar uma vida mais saudável para as comunidades menos favorecidas do Brasil, por meio do acesso à saúde bucal.

Saúde Bucal no Brasil

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, do IBGE, menos da metade dos brasileiros (49,4%) consultou um dentista nos 12 meses anteriores à data da entrevista. As regiões Norte e Nordeste apresentaram as menores proporções de pessoas que foram ao dentista (40,8% e 43,3%, respectivamente), enquanto as regiões Sul e Sudeste, as maiores (55,8% e 53,0%). Os resultados indicam ainda que, em 2019, a cobertura de plano de saúde odontológico era bem menos frequente do que a do tipo médico: 12,9% contra 26,0%, mesmo nas faixas de rendimento mais elevadas.

A proporção de pessoas que consultaram dentista foi maior entre as mulheres (52,6%), as pessoas brancas (55,0%), bem como nos grupos de 18 a 29 anos (55,5%) e 30 a 39 anos de idade (55,2%). As pessoas de 60 anos ou mais registraram o menor percentual (34,3%). Segundo a pesquisa, quanto maior o nível de instrução, mais elevada foi a proporção de pessoas que consultaram dentista – 41,1%, entre as pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, a 70,4%, entre aquelas com nível superior completo.

A PNS 2019 mostra que, entre as pessoas sem rendimento até ¼ do salário mínimo, 36,0% consultaram um dentista. Dos que recebem mais de 5 salários mínimos, a proporção chegou a 75,7% em 2019. A pesquisa também aponta a frequência a consultas odontológicas entre as pessoas residentes na área urbana (51,2%) e as da área rural (38,7%).

Da Assessoria