Receita Federal deflagra 1ª fase ostensiva da Operação Escudo em 2021

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A Receita Federal iniciou nesta terça-feira (05/07) a 1ª fase ostensiva da Operação Escudo desde o início da pandemia do coronavírus no início do ano passado. Mais de 70 servidores do órgão, com alguns vindos de outras regiões do País, encontram-se na região de Foz do Iguaçu para inibir o contrabando e a entrada ilegal de produtos no país.

O fechamento de pontos de fronteira por conta do risco de transmissão da Covid-19 diminuiu o fluxo de viajantes ocasionais, mas não freou as organizações criminosas, que buscaram rotas alternativas para abastecer o comércio ilegal de produtos durante o ano de 2020. Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, a Receita Federal continuou o combate ao crime na região, o que resultou em R$ 489 milhões em apreensões de mercadorias na região de Foz no ano passado, o segundo maior resultado da história da unidade. No primeiro semestre deste ano foram contabilizados R$ 307,4 milhões em apreensões na região da Tríplice Fronteira, quantia que indica um novo recorde de apreensões se se repetir no restante do ano.

Com um aumento crescente no fluxo de pessoas na região da tríplice fronteira decorrente do afrouxamento das restrições impostas pela pandemia, a Receita Federal decidiu pela retomada das ações ostensivas no combate ao contrabando e descaminho. O avanço na vacinação para agentes de segurança atuando em fronteiras, portos e aeroportos permitiu a mobilização de um contingente maior de servidores da Receita Federal para o início da ação, que terá seu foco principal na Ponte da Amizade, com equipes volantes percorrendo as estradas da região.

Além do efetivo reforçado, a operação irá contar com a presença de cães de faro e a utilização de equipamentos como o sistema de câmeras inteligente da Ponte da Amizade, scanner e drones para coibir a entrada ilegal de mercadorias no País.

A superintendente da Receita Federal no Paraná e Santa Catarina, Cláudia Regina Thomaz, participou da abertura dos trabalhos em Foz do Iguaçu. “A atividade da Receita Federal na fronteira é fundamental para proteger a sociedade, evitando a entrada de produtos perigosos como armas, drogas, cigarros e remédios ilegais. Além disso, protegemos a indústria nacional e garantimos a geração de empregos no País evitando a concorrência desleal. Deixo aqui público o agradecimento a todos os servidores que, mesmo com os riscos da pandemia, vem trazendo resultados cada vez melhores para a sociedade brasileira aqui em Foz do Iguaçu”, comentou.

Já no início da operação, um ônibus que tinha como destino Londrina (PR) foi abordado trazendo 370 celulares avaliados em cerca de R$ 363 mil em um fundo falso na parte traseira do veículo. O condutor e o guia do ônibus foram encaminhados à Polícia Federal e os passageiros, liberados.

Da Assessoria