Setor de serviços tem expectativa de contratações para os próximos meses

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Dados da Sondagem Econômica das Micro e Pequenas – feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) – apontam que 17,3% dos micro e pequenos empreendedores do setor de serviços indicam que devem aumentar o quadro de pessoal nos próximos três meses. Mesmo diante de todas as incertezas da pandemia existem boas expectativas.

“Com os lançamentos das coleções primavera/verão as clientes já começam a pensar mais no visual e também ficam mais ligadas nas tendências de cabelos, mesmo ainda estando no inverno”, cita a cabelereira Ana Maria. “A expectativa é que nos próximos meses o movimento aumente”.

Para atender a demanda, Ana comenta que pretende contratar uma ou duas auxiliares. A profissional declara que no ano passado, com a chegada da pandemia, foi preciso reduzir a equipe para não fechar definitivamente as portas e desde então não conseguiu repor o quadro funcional.

“Os decretos que determinavam o não funcionamento de atividades consideradas não essenciais interferiram muito no trabalho. Claro que foram medidas com o intuito de combater a Covid-19, mas que geraram reflexos no setor. O foco é continuar cuidando, tomando todas medidas necessárias de prevenção da doença e atender as expectativas da clientela”, destaca.

CONFIANÇA – Sobre a Sondagem Econômica das Micro e Pequenas, o percentual de intenção de contratação foi apontado como o melhor resultado desde outubro de 2013. A pesquisa também mostrou que, pelo quarto mês consecutivo, o Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas de Serviços (MPE-Serviços) subiu 4,1 pontos, em julho, e atingiu 96,3 pontos, o maior nível desde janeiro de 2020 (96,8 pontos). O resultado do setor apresenta diferenças por segmentos, e a maior contribuição positiva veio dos serviços prestados às famílias.

O setor de serviços foi um dos mais afetados pela pandemia. Conforme o Sebrae, a expectativa de geração de emprego e a recuperação da confiança do setor de serviço ocorrem devido ao avanço da vacinação e a redução dos casos da doença no país.

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações da Agência Brasil