Vereadora Nissandra destaca urgência em investimentos no Hospital Municipal
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Durante sessão da Câmara, a vereadora fez um histórico da unidade e alertou sobre a necessidade de ampliação e melhorias
Durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Palotina, realizada nesta segunda-feira (13), a vereadora Nissandra Karsten (PP) utilizou a tribuna para tratar exclusivamente sobre a situação do Hospital Municipal Prefeito Quinto Abrão Delazeri. Em um discurso detalhado, Nissandra fez uma retrospectiva da história do hospital e destacou a urgência de investimentos para adequar a estrutura às atuais demandas da população.
Segundo a vereadora, a construção do prédio teve início no ano 2000, na gestão do ex-prefeito Valmor Burin, permanecendo fechado até 2003, quando o então prefeito Luiz Ernesto de Giacometti o abriu como pronto atendimento. “Naquela época ainda existiam dois hospitais privados que atendiam o SUS. Com o fechamento do Hospital Menino Deus e a fusão que formou o Hospital Unimed, iniciou-se um novo movimento comunitário em defesa de um hospital público de verdade”, relembrou.
Nissandra destacou que, em 2009, novamente na gestão do ex-prefeito Luiz Ernesto, o hospital recebeu a licença sanitária como unidade hospitalar, passando oficialmente a operar como hospital. Já em 2012, a unidade assumiu 100% dos atendimentos do SUS, inclusive os serviços de maternidade. Em 2013, foi assinada a construção dos leitos de UTI, que começaram a funcionar apenas em 2021, inicialmente como leitos destinados à Covid-19 e, posteriormente, em 2022, habilitados pelo Ministério da Saúde como UTI geral.
A vereadora chamou a atenção para o fato de que, embora a estrutura física praticamente não tenha sido ampliada desde sua construção, a população de Palotina cresceu em mais de 10 mil habitantes, e a complexidade dos atendimentos aumentou significativamente. “Hoje, a estrutura não está mais adequada nem para as equipes, nem para os pacientes e acompanhantes. Faltam áreas assistenciais e também setores de apoio, como cozinha, farmácia, refeitório, vestiários e rouparia”, pontuou.
Ela lembrou ainda que a administração anterior deixou pronto e aprovado pela Vigilância Sanitária um projeto de reforma e ampliação do hospital, cuja tramitação levou dois anos e foi concluída em junho de 2024. Entretanto, há comentários de que a atual gestão estaria avaliando outras alternativas devido ao alto custo da obra, que pode variar entre R$ 4 mil e R$ 10 mil por metro quadrado.
Para Nissandra, a decisão precisa ser tomada com urgência. “Independente de onde será feita a ampliação, o custo do metro quadrado de uma unidade hospitalar é elevado em qualquer lugar. O que não se pode discutir é a necessidade. O hospital municipal é o único que atende o SUS e está em uma situação praticamente insustentável. É preciso eleger prioridades e agir com responsabilidade, porque essa é uma obra que ultrapassa mandatos e representa um legado para a comunidade”, concluiu a vereadora Nissandra Karsten.