Com a chegada do frio, a população não pode se acomodar e reduzir os cuidados com a dengue. Chuvas ocasionais podem ser suficientes para a formação de novos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Apesar das baixas temperaturas desta época do ano que retardam o desenvolvimento das larvas, a reprodução do mosquito ocorre e um descuido pode elevar o número de casos da doença.
Segundo boletim da dengue atualizado no início do mês, o Município soma 59 casos confirmados dentro do ano epidemiológico (agosto2020/julho2021). Foram 499 notificações, 431 casos descartados e sete aguardavam resultados dos exames.
Faltando menos de dois meses para fechar o período epidemiológico, a coordenadora do setor de Endemias de Toledo, Lilian Fátima Konig comenta que a situação é considerada tranquila. “Porém precisamos manter os cuidados para evitar a proliferação do mosquito”.
No inverno as ações de combate à dengue continuam. Além das visitas rotineiras dos agentes de Endemias com orientações e vistorias nos quintais, uma nova ação está prevista para acontecer para reforçar a eliminação dos criadouros do mosquito. “No começo de julho será realizado o próximo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Liraa)”, enfatiza.
Esse levantamento serve para identificar o índice de infestação do Município e adotar medidas e ações pontuais nas localidades com maior índice. O ideal preconizado pelo Ministério da Saúde é de 1%. Pelas características desta época do ano, a estimativa é estar dentro desta média.
ESTADO – A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, nesta semana, no Informe da Dengue que o Paraná soma 23.138 casos da doença no período epidemiológico que teve início em agosto do ano passado. São 1.182 casos a mais que a semana anterior. O Informe registra ainda mais dois óbitos: um no município de Marialva e um no município de Londrina. 281 municípios do Paraná apresentam casos confirmados de dengue, nas 22 Regionais de Saúde do Estado. O Paraná apresenta ainda 84.500 casos notificados para a doença.
Como evitar o mosquito da dengue
– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
– Tirar água dos pratos de plantas;
– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
– Manter os quintais bem limpo, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Da Redação*
TOLEDO
*Com informações da Sesa
