Caciopar parabeniza a todos que ajudaram na conquista de novo status

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O Paraná alcançou na manhã desta quinta-feira um reconhecimento internacional que almejava há décadas, o de área livre de febre aftosa sem vacinação. A mudança do status sanitário trará inúmeras novas possibilidades ao Estado, principalmente ao setor pecuário. Novos mercados serão abertos, e alguns há muito ambicionados, para a proteína paranaense, acentua o presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná Flavio Gotardo Furlan.

A Caciopar há anos acompanha o assunto e em parceria com o Programa Oeste em Desenvolvimento colocou a busca do reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal como uma das prioridades estratégicas da região Oeste, que será uma das principais beneficiadas com o anúncio. O trabalho para eliminar riscos da doença nos plantéis envolveu inúmeras entidades e profissionais com a liderança da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e da Adapar, a Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná.

“Inúmeras medidas foram adotadas e diversos procedimentos precisaram ser rigorosamente observados por anos, além da necessidade de grandes somas em investimento”, segundo Furlan, reconhecendo o planejamento, o trabalho, o esforço e a dedicação de todos que, de uma forma ou outra, estiveram envolvidos com esse projeto. O segundo vice-presidente do POD e diretor do Agronegócio da Caciopar, Elias José Zydek, afirma que o reconhecimento de área livre da aftosa abre inúmeras janelas de oportunidades ao Paraná. “Estamos muito felizes, porque isso vai representar muito ao agronegócio e à pecuária de nosso Estado, injetando ainda mais recursos na economia”.

BENEFÍCIOS – O secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, diz que o selo dado pela OIE ao Paraná representa um passaporte para a produção. “A aftosa é uma doença comercial, não replica problema para o ser humano, mas gera estrago no processo produtivo, faz perder eficiência porque os animais ficam estressados por causa das feridas”. As possibilidades são diversas, segundo Ortigara, afirmando que agora o limite passa a estar na competência de produção do Estado. O Paraná já é o maior produtor de proteína, da soma da carne, do País. São 6 milhões de toneladas por ano de um total de 28 milhões de toneladas do Brasil.

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