Renan diz não estar disposto a brigar e que ‘relatório final será da maioria’

Após divergências em relação ao texto do relatório da CPI, divulgado com exclusividade pelo Estadão no domingo, Renan repetiu mais de uma vez que o texto final vai refletir a vontade da maioria dos senadores. Segundo o relator, o momento é de “defesa do que o relatório conterá”.
“É normal ter diferenças, mas a política existe para aparar diferenças e chegar a um denominador comum”, minimizou Renan sobre as discordâncias. “O relatório não será nem do relator, nem do vice-presidente, nem do presidente. Não conterá individualidade de ninguém. Ele será um relatório da maioria”, afirmou.
Na avaliação do parlamentar, apesar das apurações e revelações da comissão nos últimos seis meses, o presidente Jair Bolsonaro manteve postura negacionista na condução da pandemia. “Bolsonaro não deixou de ser negacionista”, avaliou Renan, que citou como exemplo o discurso do presidente na Assembleia-Geral da ONU, no qual defendeu o uso de medicamentos sem eficácia no tratamento da covid-19.
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