Café: consumo deve ser moderado para evitar problemas de saúde

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O café, uma das bebidas muito consumidas pelos brasileiros, também sofre reajuste. O aumento não impossibilita que o produto fique fora do carrinho de compras, tão pouco seja substituído por outra bebida. Contudo, a bebida precisa ser consumida com moderação.

“Não tem como substituir o café”, declara a nutricionista, Deise Baldo. “Para quem gosta é uma bebida única que contém benefícios, mas também exige que seu consumo seja moderado”.

Se apreciado com moderação, o café é benéfico para a saúde. Segundo a nutricionista, a bebida ajuda a combater o cansaço e a depressão, pois melhora o humor e dá mais disposição. A bebida também é rica em antioxidantes e estimulantes que previnem o cansaço e doenças como câncer e problemas no coração.

“A ingestão de aproximadamente 400 miligramas de cafeína por dia não representa efeitos colaterais significativos em pessoas adultas. O consumo exagerado de café pode desencadear problemas gastrointestinais – como refluxo e azia – crises de dores de cabeça, insônia, taquicardia e tontura”, alerta a profissional ao salientar que tudo o que é consumido em excesso, seja bebida ou alimento, é prejudicial ao organismo.

ALERTA AO CONSUMO – A nutricionista comenta que o café não é recomendado logo após o almoço, apesar de que para alguns a bebida ajudar a combater a sonolência. “O efeito da cafeína é menor quando o café é tomado exatamente nos períodos em que o cortisol está sendo produzido em alta escala, ou seja, não no período da noite”, esclarece.

A profissional relata que já atendeu pacientes em que a ingestão da bebida causou dores na região do estômago, tremores, vômitos e náuseas, devido o consumo sem estar acompanhado de algum de tipo e ser em quantia exagerada.

PREÇO DO CAFÉ – Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que os preços do café arábica subiram (1,7% em relação ao mês de março e a maior desde abril de 2020). Os indicadores do Cepea trazem que esse aumento tem relação com o avanço dos futuros da variedade e a menor oferta do grão.

Da Redação

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