Programação do Congresso Sul Brasileiro de Medicina Intensiva traz curso de simulação realística sobre inovação científica da brain4care

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De 23 a 26 de agosto, Curitiba (PR) será palco do XIX Congresso Sul Brasileiro de Medicina Intensiva, da Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (SOTIPA). A participação no evento da healthtech brasileira de base científica, brain4care, inclui um curso de simulação realística sobre a tecnologia pioneira de monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana. A inovação aprovada pela Anvisa, no Brasil, e FDA, nos Estados Unidos, faz parte da grade de cursos do pré-congresso, em 23 de agosto. Inscrições: https://www.sotipa.com.br/evento-inscricao.php?evento=13

O XIX Congresso Sul Brasileiro de Medicina Intensiva, da Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (SOTIPA), de 23 a 26 de agosto, em Curitiba (PR), traz para os participantes a possibilidade de conhecer na prática uma importante inovação científica: a monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana. A tecnologia, desenvolvida pela brain4care, é aprovada pela Anvisa, no Brasil, e FDA, nos Estados Unidos. A healthtech brasileira, além de estande no evento, participa da grade do pré-congresso, em 23 de agosto, com um curso de simulação realística, no qual o aluno tem a possibilidade de vivenciar as possibilidades da tecnologia de maneira prática.

O curso conta com uma rápida parte teórica sobre os conceitos de pressão e complacência intracraniana e os princípios e validações científicas da tecnologia brain4care. A maior parte do tempo é dedicada às atividades práticas que têm início com uma discussão de caso. Depois, os alunos realizam na prática, entre eles (peer to peer), a monitorização não invasiva da pressão e complacência intracraniana da brain4care. Para isso, basta posicionar o sensor na cabeça do colega, com ajuda de uma banda de fixação. Os dados capturados pelo sensor são enviados via internet para a nuvem brain4care, processados por algoritmos e devolvidos em tempo real, no formato de relatório, na tela de um computador, tablet ou smartphone para interpretação do médico. Antes, as únicas formas de obtenção desta informação envolviam outros procedimentos mais complexos, como no caso do método padrão ouro, que consiste na inserção cirúrgica de um cateter na caixa craniana do paciente.

Alunos atendem paciente com AVC isquêmico

A última parte do curso é dedicada à simulação realística, em que os alunos atendem em um cenário de UTI, com todos os recursos disponíveis nesse ambiente hospitalar, além do sensor brain4care, um paciente com AVC isquêmico (interpretado por um ator). Ao final do atendimento, todos participam do debriefing, com as discussões e reflexões sobre o caso para consolidar o aprendizado. Assim, o curso oferece ao participante a possibilidade de se atualizar sobre os cuidados relacionados à pressão e complacência intracraniana; conhecer e utilizar uma inovação científica; realizar uma atividade prática, em um contexto multimodal e realístico.

Com isso, os participantes do curso poderão entender como a monitorização brain4care contribui para melhorar a pertinência dos cuidados e a segurança do paciente, fornecendo informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam a evolução dos distúrbios neurológicos. Além disso, a tecnologia não emite radiação, não requer contraste, preparação ou medicamentos, além de possibilitar a monitorização contínua, mesmo em pacientes críticos.

Amplo leque de aplicações

No estande da brain4care, a partir de 24 de agosto, os visitantes do Congresso poderão conhecer ou saber mais sobre a tecnologia e conversar com os profissionais da brain4care. Atualmente o leque de aplicações já é bem amplo. Entre elas estão: avaliar a hemodinâmica cerebral em pacientes em ventilação mecânica e sedados; diagnosticar hidrocefalia e orientar decisões clínicas sobre colocação, ajuste e substituição de válvula de derivação, em caso de mau funcionamento; identificar hipertensão intracraniana; diagnosticar pseudotumor cerebral ou hipertensão intracraniana idiopática; avaliar segurança neurológica dos pacientes em anestesia geral, durante cirurgias; reduzir o risco de morte por herniação durante processo de punção lombar e qualificação do exame tap test  para o diagnóstico de hidrocefalia de pressão normal (HPN).

Outra informação importante é o modelo de negócio adotado pela brain4care, com foco em ampliar o acesso de sua solução ao maior número de pessoas. A healthtech fornece a tecnologia para hospitais e clínicas por meio de uma assinatura mensal, que inclui o sensor em comodato. O valor da assinatura é fixo, com planos personalizados. Isso viabiliza que a tecnologia possa ser adotada por diferentes perfis de instituições de saúde, de grandes hospitais, em ambientes de UTIs, centros cirúrgicos e ambulatoriais, até clínicas e consultórios.

Sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira de base científica que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitorização não invasiva de variações de pressão e complacência intracraniana. Isso é feito por meio de um dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação), acessível e de baixo custo, conectado via internet a uma plataforma analítica, que fornece em poucos minutos informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam a evolução de distúrbios neurológicos. Por sinal, distúrbios neurológicos são a segunda causa mundial de morte prematura e a primeira de incapacidades, de acordo com estudo publicado na The Lancet Neurology.

A origem da healthtech está relacionada aos estudos do físico e químico Sérgio Mascarenhas (1928-2021), que após suspeita de doença de Parkinson, percorreu uma jornada diagnóstica que o levou à confirmação de um caso de hidrocefalia. Restabelecido e inconformado com as limitações e complexidades do método invasivo a que foi submetido, voltou à bancada de pesquisa e realizou estudos iniciais com apoio da Fapesp à procura de uma alternativa para monitorização da PIC de forma não invasiva. Anos mais tarde, em 2014, para transformar essa descoberta em uma oferta de saúde, Mascarenhas se uniu a ex-alunos e empresários para desenvolver a tecnologia e fundar a brain4care. Em 2017, a healthtech foi acelerada no Vale do Silício pela Singularity University. A liberação da tecnologia pela Anvisa, no Brasil, aconteceu em 2019,  e pelo FDA, nos Estados Unidos, em 2021.

Atualmente, a tecnologia brain4care encontra-se em utilização comercial em mais de 60 hospitais e clínicas no Brasil, e conta com mais de 60 publicações científicas de estudos realizados em centros de referência, como USP, Unifesp, Universidade do Porto e Cleveland Clinic. Além disso, a brain4care prepara sua expansão para o mercado internacional e conta com escritórios no Brasil, em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta. Mais informações: https://brain4.care/ 

Serviço:

XIX Congresso Sul Brasileiro de Medicina Intensiva,  da SOTIPA – 23 a 26 de agosto, em Curitiba (PR)SOTIPA – Rua Cândido Xavier, 575, Água Verde, Curitiba (PR)

Curso pré-congresso

– Curso prático para o monitoramento com o método brain4care: do conceito à simulação realística, 23 de agosto, das 13h às 18h

Inscrições: https://www.sotipa.com.br/evento-inscricao.php?evento=13

Da Assessoria

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