Biopark conclui primeiro Ciclo de Incubação de empresas

3

Na última sexta-feira (8), o Biopark realizou o encerramento do seu primeiro Ciclo de Incubação. No evento de encerramento estavam presentes, além das incubadas, empresas residentes, representantes do Biopark, do Sebrae, parceiro da Incubadora e os mentores do projeto. Nesse primeiro Ciclo participaram duas empresas, a Lebenlog, que conquistou a graduação e a Nanofield, que continua na Incubadora.

Foram seis meses de desafios, aprendizados, adequação da solução e realização da primeira venda. Com isso, a Lebenlog atingiu a meta para a tão almejada graduação. Fundada em 2019, em Londrina, pelos veterinários Vitor Hugo Pereira e Luiza Munhoz e pelo engenheiro mecânico Luiz Antônio Fernandes, a empresa surgiu com o propósito de promover o bem-estar animal alinhado com a produtividade dentro da cadeia produtiva da suinocultura.

Tendo um produto inicial chamado Transpork, durante a incubação a empresa recebeu todo suporte para aperfeiçoamento da solução além de outros benefícios, entre eles aporte financeiro no valor de R$ 2 mil ao mês pelo período de seis meses e acompanhamento especializado do “mentor-padrinho”, profissional que orientou os incubados ajudando a mapear necessidades e encontrar o melhor caminho para que pudessem atingir o desenvolvimento. No caso da Lebenlog, o mentor-padrinho foi Fernando Zimmermann, Gerente de Engenharia da indústria Prati-Donaduzzi.

“O nosso mentor-padrinho foi sensacional, alguém realmente muito solícito e presente. Nos trouxe mentorias com profissionais de várias áreas, como negócios, precificação, jurídica, contábil, de qualidade, marketing, entre outros. Isso foi fundamental para nos estruturarmos como empresa. Além do próprio know-how dele, que nos ajudou muito no desenvolvimento do produto. Ele mostrou que a função dele não era apenas nos ajudar a bater uma meta, mas também oferecer condições para que pudéssemos despontar”, explica Luiz, Diretor de Operações da Lebenlog.

MELHORIAS – Durante o processo de incubação e testes da solução em um frigorífico de Toledo, a empresa percebeu que precisava adaptar o produto e incrementar melhorias, o que foi fundamental para conseguir entregar algo comercial. Hoje a empresa oferece além do sistema inicial de gestão da informação, programas de educação continuada e o atendimento da portaria 365 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que está relacionada ao bem-estar animal.

Estar na incubação do Biopark também trouxe o networking com outras empresas instaladas no Ecossistema e a estrutura física onde a empresa pôde montar sua sede. Ao final da incubação, a Lebenlog conseguiu fazer a sua primeira venda para o frigorífico em que o produto havia sido testado. “Todo o processo de alcance da tão desejada meta de um produto, um cliente e uma venda, não teria sido possível sem todas as contribuições que o Biopark nos trouxe”, comenta Luiza. A empresa segue agora para o ingresso no Programa de Residência.

“Tudo o que vocês aprenderam nessa pequena jornada, com certeza vai ser útil daqui pra frente. É muito importante que vocês tenham consciência que o ciclo de incubação é um início que permite expandir um pouco a visão do que é o negócio de vocês, mas podem ter certeza que nos próximos anos muito do que vocês estão vendo vão torná-los melhores empreendedores e melhores gestores das suas empresas. Desejo sucesso a todos, que vocês mantenham a vontade e a energia nos processos e o restante vai acontecer naturalmente”, comenta o diretor de Negócios do Biopark, Paulo Victor Almeida.

INCUBADORA – O processo de incubação do Biopark tem como objetivo desenvolver negócios em fase inicial que apresentem ideias pautadas pelos eixos da Tecnologia da Informação, Agro e Saúde. No mês de agosto, mais 14 negócios ingressaram na incubadora por meio do primeiro ciclo de incubação por edital. Para conhecer mais sobre a Incubadora acesse: https://biopark.com.br/incubadora.

TOLEDO