Geo-X passa a ser empresa residente do Biopark

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A Geo-X, empresa que surgiu em Realeza, no Sudoeste do Paraná, está de casa nova. Desde o começo do segundo semestre, está entre as residentes do Biopark – Parque Científico e Tecnológico em Biociências, em Toledo. O Biopark é um ecossistema de inovação mantido pela iniciativa privada. O ambicioso projeto, considerado o maior do país entre aqueles que não contam com recursos públicos, conta com empreendimentos de todo o Brasil e também dos Estados Unidos, Chile, Uruguai, Argentina e Canadá.

A oportunidade de fazer parte de um ecossistema acolhedor para ideias e projetos inovadores fez os sócios da Geo-X – Aislan Gomide Foina (diretor executivo – CEO), Bruna Louise Cazali Zuttion (diretora de operações – COO), Fernando Shimata Ghiraldi (diretor comercial – CBO) e José Domingos Moreira Neto (diretor jurídico – CLO) – optarem pelo programa de residência de empresas em Toledo.

“O parque oferece uma infraestrutura fantástica. Além de dispor de uma rede de mentores experientes e que conhecem o cotidiano dos negócios, poderemos contar com profissionais de diversas áreas para colaboração. Há quatro instituições de ensino (três delas públicas) no Biopark e um dos problemas que enfrentávamos era a falta de mão de obra qualificada”, explica Fernando Ghiraldi.

O CBO da Geo-X destaca ainda o fato de o parque tecnológico ser mantido pela iniciativa privada. “Foi um fator que pesou muito para nós. Por não ter gerenciamento público, é tudo muito ágil. As tomadas de decisão ocorrem com maior rapidez”.

A presença de um grande número de empresas residentes também é vista como uma possibilidade para firmar parcerias e iniciar novos projetos colaborativos. São mais de cem negócios no Biopark, 19 deles internacionais.

“Só a entrada no parque tecnológico implicou em mudanças enormes. Nos sentimos impelidos a acelerar muitos dos processos, entramos em aposta muito maior”, reconhece José Domingos, CLO da Geo-X.

RETORNO – Se, por um lado, a mudança de Realeza para Toledo traz expectativas para crescimento da empresa, por outro desperta a vontade de voltar à cidade em que a Geo-X surgiu. “É nosso desejo crescer, expandir e, no futuro, voltar a ter uma base em Realeza. Infelizmente, é preciso criar um ambiente favorável para o surgimento de mais empresas de tecnologia na cidade. Queremos voltar e contribuir com o ecossistema local”, revela Ghiraldi.

A empresa oferece informação de fotometria, modelamento 3D, ortomosaicos, entre outros tecnologias no mercado de drones. Também desenvolve soluções que combinam Inteligência Artificial e o uso de drones e veículos aéreos não tripulados (VANTs) em diversas áreas, como topografia, construção civil, agronegócio e serviços para órgãos públicos.

TOLEDO