PAM: aumento de pacientes com sintomas respiratórios já reflete nos atendimentos

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O aumento de pessoas com sintomas respiratórios em Toledo já tem refletido no atendimento na área da saúde. A equipe do JORNAL DO OESTE recebeu diversas reclamações na demora do atendimento prestado no Pronto Atendimento Municipal (PAM) – Mini-hospital da Vila Pioneiro – na última quinta-feira (13).

Alguns pacientes afirmaram que chegaram no PAM por volta das 13h30, contudo, receberam atendimento após às 20 horas. “Tinha muita gente esperando. Pessoas que chegam com o teste positivo e ficam junto com as demais. Essa demora no atendimento é um descaso com a população”, pontou um paciente que prefere não ser identificado.

Outra paciente fez o mesmo relato: que chegou no início da tarde e recebeu atendimento somente a noite. “Depois das 19 horas, acho que foi a troca de plantão, é que as pessoas foram atendidas mais rápido”, comentou.

Sobre a situação o diretor-geral da Secretaria de Saúde e secretário interino, Fernando Pedrotti, alerta que o aumento expressivo na demanda dos atendimento tem feito com que o serviço fique sobrecarregado. “Antes tínhamos uma média mensal de 200 a 300 casos de pacientes com sintomas respiratórios. Agora, chegamos a ter mais de 200 em apenas um dia no PAM. As pessoas ainda não se deram conta dos cuidados e da prevenção”, esclarece ao relatar que não houve registro de falta de profissional no PAM nem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Becker no último dia 13 de janeiro.

Pedrotti acrescenta que por mais que seja ampliada a rede de atendimento vai chegar um momento em que ela vai atuar em sua capacidade máxima. “Os números de consultórios e salas têm limites. Também é avaliado o perfil, pois quando têm mais casos graves ao mesmo tempo esses casos demandam e são prioridade e assim o considerado menos grave – de acordo com o Protocolo de Manchester –  vai aguardar mais por atendimento”, explica ao reforçar que os pacientes com sintomas respiratórios devem procurar o PAM e para as demais situações a orientação é irem para a UPA.

O médico também relatou que o vírus H3N2 circula em Toledo e também coloca todos em alerta. Ele recorda que o Estado já sinalizou situação de epidemia, ou seja, muitas pessoas com os mesmos sintomas ao mesmo tempo. Pedrotti reforça que é fundamental a população manter os cuidados de prevenção para evitar mais contágio.

Da Redação

TOLEDO