Poder Público apresenta situação do aterro sanitário de Toledo em reunião do CMMA

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O aterro sanitário de Toledo é um tema abordado e em constante acompanhamento pelos integrantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA). Na última reunião ordinária realizada no dia 28 de março, o secretário Municipal de Meio Ambiente, Junior Henrique Pinto, explanou sobre a situação do atual e a construção de um novo aterro. No ano passado, o custo operacional do aterro foi R$ 215,33/t, comparado ao Guarapuava é de R$ 411,00/t, onde foi realizada visita técnica recentemente.

Conforme Junior, o Município ainda realizou o investimento de 29% e teve 55% em despesas em manutenção e 16% em demais despesas. Com relação a taxa de coleta de lixo, a cobrança consta no Código Tributário (Lei 1931/2006) e teve em arrecadação, em 2021, de R$ 7.837.862,87.

As despesas executadas para manutenção e operação do aterro sanitário incluem coleta de resíduos orgânicos e recicláveis, além dos investimentos aplicados no exercício de 2021, que somaram R$ 2.906.000,00, quando foram adquiridos equipamentos através de Convênio com a Itaipu Binacional.

O secretário de Meio Ambiente ainda apresentou as licenças ambientais do local, como Licença de Operação (LO) Aterro Existente, a qual tem validade até o dia 12 de dezembro deste ano e a Licença de Instalação (LI) do Novo Aterro com validade até 16 de dezembro de 2024.

NOVO ATERRO – Sobre a construção do novo aterro, o secretário explica que o investimento previsto é de R$ 12.779.229,37. A primeira licitação (Concorrência 01/22) deu deserta e a equipe já encaminhou o segundo processo, que encontra-se em tramitação interna.

Durante a sua explanação, o secretário disse que o aterro recebeu 32.706ton de resíduos sólidos, resultando em 89,6 t/dia, com uma geração per capita de 0,620 kg/hab/dia, estando abaixo da média da região Sul (0,805kg/hab/dia), conforme dados da Abrelpe/21.

Na sequência, Junior ainda apresentou as ações da Secretaria planejadas até o ano de 2024 e relacionadas a gestão do Aterro Sanitário. Ele explicou que os membros fazem parte do grupo de trabalho constituído para avaliar a situação estrutural e apresentar alternativas visando às soluções de problemas relacionadas a sua operação e ao seu licenciamento.

ASSOCIAÇÃO – Na oportunidade, o secretário explanou sobre o desempenho da Associação de Catadores de Toledo (Acatol). A equipe trabalha na Unidade de Valorização de Materiais Recicláveis (UVMR), localizado no Aterro Sanitário.

Segundo Junior, em 2021, foram comercializados 1.527t de materiais recebendo uma média por associado de R$ 83,50 por dia, ou seja, média salarial de R$ 1.670,00/mês.

Ele esclarece que disse que a disponibilização do Passe Social a partir do mês de julho do ano passado gerou uma economia para a Associação de R$ 37.500,00. O secretário ainda estuda outras formas para diminuir a taxa de rejeito, o qual apresenta um índice de 47,99%.

OUTROS TEMAS – Durante a reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente, o presidente Julio ainda informou aos conselheiros o saldo atual do Fundo Municipal do Meio Ambiente, que está em R$ 2.097.560,63 considerando que, deste valor há R$ 210.326,71 comprometido, havendo R$ 1.887.223,92 disponíveis.

Na oportunidade, o conselheiro, Ildo Bombardelli, indagou sobre a possibilidade de utilizar o recurso do FMMA para adquirir e instalar lixeiras na região do Parque Ecológico Diva Paim Barth. A bióloga Lilian Cardoso comenta sobre a impossibilidade de instalar lixeiras envolta do horto devido o Parque Ecológico Diva Paim Barth ser uma unidade de conservação da natureza e, por conta disso, não pode ter depósito de resíduos que possam atrair os animais e causar impactos ambientais.

“As lixeiras a serem instaladas nestes espaços precisam ser do tipo antifauna, que evitem acesso pelos animais silvestres e mesmo domésticos com coleta compatível com a produção, para evitar atração de fauna e/ou vetores que possam causar prejuízos a biodiversidade. Por isso não devem ser instaladas nas cercas, mas devem ser instaladas, nos outros espaços, no modelo adequado”, explica Lilian.

Da Redação

TOLEDO

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