Polícia Civil de Toledo e PRF prendem mentores de organização criminosa no Oeste do Paraná

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A Operação denominada “Castor” teve suas investigações iniciadas em meados de novembro de 2020 pela Policia Civil de Toledo, quando foi identificada uma organização criminosa que agiu na região de Nova Aurora e Cafelândia em crimes contra o Patrimônio.

O grupo abriu uma empresa de fachada de terra planagem, com sede em Cafelândia, locando máquinas de outras empresas as quais seriam utilizadas em um campo de obra localizado no município de Nova Aurora.

Foram identificadas até o momento pelo menos três empresas vítimas, sendo uma do Estado do Rio Grande do Sul, São Miguel do Iguaçu – PR e Curitiba. No total foram 10 máquinas pesadas locadas pelos Investigados, os quais agiram de forma organizada, utilizando-se de documentos falsos desde a criação da empresa, contratos e identidade física, para realizar as locações.

Depois que ganharam a confiança das vítimas passando a imagem de tratar-se de pessoas idôneas, firmando os contratos e receberem as máquinas no campo de obra indicado, o grupo desapareceu com os maquinários, tendo inclusive abandonado a sede da Empresa criada para aplicar o golpe. Durante as investigações foram recuperadas duas máquinas, uma na cidade de Terra Roxa e outra em Cidade Gaúcha. O prejuízo para as vítimas ultrapassaram R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais).

Na data de 14/04/2021 e 15/04/2021 a Polícia Civil (PCPR) de Toledo, com apoio do DEIC/PCSC, CORE/PCSC, DIPC ( Diretoria de Inteligência da PCSC), Denarc (Londrina) E PRF, numa ação integrada lograram êxito em dar cumprimento aos mandados de prisões expedidos pela Vara Criminal de Nova Aurora em desfavor dos investigados apontados como mentores e executores da ORCRIM.

A Polícia Civil alerta quanto à prática desse tipo de crime (estelionato), que tem deixado pessoas e empresas em absoluto prejuízo. O criminoso nesse tipo de conduta delituosa busca uma forma de tirar proveito da sociedade, agindo das mais diversas formas e estão sempre atentos à fragilidade das vítimas para usar de esperteza.

(Fonte: NIPOL/20SDP/Toledo)