Projeto Rondon: acadêmicos da Unioeste atendem comunidades de Minas e Amapá

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Acadêmicos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Toledo, colocaram na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula para ajudar o próximo nas férias de julho. Dois grupos de estudantes, acompanhados por professores, se deslocaram para duas regiões do Brasil para participarem do Projeto Rondon, uma parceria do Ministério da Defesa e das universidades brasileiras. Ele seleciona uma região do país com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e abre um edital de convocação para as universidades participarem.

Nesta edição, o projeto foi realizado nos estados do Amapá e em Minas Gerais. Oito acadêmicos da Unioeste e mais dois professores participaram nas cidades de Cristália, interior do estado mineiro nos dias 26 de junho a 13 de julho e, outro grupo – com a mesma quantidade de participante – esteve no Amapá, município no estado homônimo, no período de 6 a 22 de julho.

“Para esse Projeto Rondon, nós privilegiamos levar um acadêmico de cada campus e a experiência que eles têm nos locais é incrível”, comenta o coordenador Institucional do Projeto Rondon da Unioeste e coordenador Adjunto na Operação Rondon Amapá, professor Marcos Freitas de Moraes.

AÇÕES – No Projeto Rondon, Moraes explica que as duas equipes trabalharam o mesmo conjunto de ações que envolvem atividades nas áreas de saúde, educação, direito e justiça e cultura. “Foram momentos de realizar oficinas para atender a comunidade e as necessidades de capacitação e formação de outras pessoas. Foram momentos de troca de experiência. Os acadêmicos oferecem os seus conhecimentos, mas também recebem muito das comunidades”.

O coordenador Institucional do Projeto Rondon cita que além em Minas Gerais o projeto foi executado em 11 municípios, com um total aproximado de 39 mil pessoas impactadas. O grupo da Unioeste manteve contato com cerca de 3.800 pessoas no município de Cristália. Já no estado do Amapá, dez municípios receberam o Projeto Rondon, um total de 20 mil pessoas atendidas, sendo que a equipe da Unioeste manteve contato com cerca de 2.100 moradores da cidade de Amapá.

“Nas ações, os acadêmicos encontraram comunidades muito carentes, com problemas de higiene alimentar e nós levamos oficinas de manejo e manipulação de alimentos, principalmente para merendeiras e cozinheiras para evitar o surgimento de doenças”.

Outras instruções repassadas às comunidades estiveram relacionadas a prevenção de doenças como a dengue, zika vírus, informações de saúde da mulher, rodas de conversa sobre a violência contra a mulher, entre outras.

MUDANÇA – Morais enfatiza que o Projeto Rondon é uma oportunidade para o acadêmico colocar em prática o conhecimento adquirido na Universidade, auxiliar o próximo e também para se redescobrir. “Há um colega professor que fala que o Brasil é uma sala de aula de oito milhões de quilômetros quadrados e nesse territórios os alunos podem ter muitas oportunidades. No Projeto Rondon, o acadêmico muda muito o pensamento, o conceito de ensino e o conceito em relação a comunidade. É uma experiência única”.

O coordenador Institucional do Projeto Rondon da Unioeste e coordenador Adjunto na Operação Rondon Amapá, professor Marcos Freitas de Moraes, está desde 2008 no Projeto Rondon. Para ele, cada ação é única e cheia de significados. Na Operação, o professor conta que os alunos acabam descobrindo o seu potencial além das atividades desempenhadas dentro do campus da Universidade. “O conhecimento de sala de aula tem um significado, mas o conhecimento de uma operação, de vivenciar uma realidade diferente e ajudar o próximo são únicos. Vejo nos olhos dos acadêmicos o brilho a cada ação. É muito gratificante”.

As equipes enviadas para a Operação Rondon são preparadas previamente durante seis meses. E, neste momento, a Unioeste já está preparando a equipe Portal dos Sertões que vai para o município de Macururé, no interior da Bahia, em janeiro de 2023.

Da Redação

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