Secretaria de Saúde explica porque continua vacinando adolescentes

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A Secretaria de Saúde já atingiu mais de 97% de vacinação com a primeira dose em pessoas com mais de 12 anos. Para apresentar dados sobre a dispensação de vacinas e esclarecer quaisquer dúvidas sobre a Normativa nº 40/2021, do Ministério da Saúde, que orienta a interrupção da vacina no território nacional, o diretor geral de Saúde de Toledo, Fernando Pedrotti, foi ao plenário da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (20), para explanar a continuidade da aplicação da vacina Pfizer em Toledo

Segundo o presidente do Legislativo Municipal, Leoclides Bisognin, o momento foi uma forma de atualizar a população toledana sobre as últimas informações em relação à vacinação em Toledo. “Nossa intenção é esclarecer e auxiliar as pessoas a deixarem de propagar notícias divergentes. Por isso, a presença do [diretor] Fernando Pedrotti, uma pessoa admirável e de conhecimento ímpar, para demonstrar porque Toledo segue vacinando nossos jovens”, explicou pouco antes da sessão ordinária.

Pedrotti esclareceu sobre o estudo observacional que vai acontecer em Toledo a partir do momento em que as pessoas tomarem a segunda dose vacinal. “Hoje alcançamos mais de 90% da vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos e viemos compartilhar essa notícia e essa alegria. Toledo foi sim selecionada para fazer parte de um estudo observacional, com diversos parceiros, e entre eles estão instituições muito respeitadas como a Universidade Federal do Paraná (UFPR)”.

O médico disse ainda que a conquista é de toda a comunidade toledana e explicou como se dará o próximo passo. “O estudo acontecerá com uma população plenamente vacinada (a maioria das pessoas) com a primeira e a segunda dose. Isso deve ocorrer a partir da segunda quinzena de outubro”. Fernando Pedrotti reforçou a segurança da vacina e reafirmou que ela tem registro definitivo no Brasil, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo assim não é mais um experimento.

A questão fundamental deste estudo, segundo Fernando Pedrotti, é o monitoramento de como se comporta a Covid-19 e o próprio Sars-CoV-2 (vírus causador da doença) em uma população já imunizada. “É claro que será respeitada a individualidade de cada pessoa, porém as vacinas só tem efeito em populações com alta cobertura vacinal. A vacina não é algo individual, o resultado é coletivo”, frisou e acrescentou que em relação a Pfizer, imunizante sendo aplicado em Toledo neste momento, não existe nenhum registro no mundo de morte em função de ter recebido essa vacina.

As primeiras doses seguem sendo aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde, conforme horários de cada local. Na quinta-feira (16), foram aplicadas 24 vacinas, já na sexta-feira (17), foram atendidas 43 pessoas.