Síndrome de Tourette: família de Toledo pede ajuda para o tratamento de Julya

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Com 14 anos, Julya Nathalya Lorenzi foi diagnosticada com a Síndrome de Tourette. Os sintomas iniciaram em novembro do ano passado, mas foi somente em fevereiro deste ano que ela recebeu o diagnóstico. A família pede ajuda para que Julya possa receber o tratamento adequado.

Conforme a família, o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) é mais lento e, até momento, não trouxe tratamentos que fossem efetivamente eficazes para o caso da Julya. Na tentativa de proporcionar um acompanhamento, realização de exames, bem como, os medicamentos necessários, os familiares estão com uma ‘ação entre amigos’ para arrecadar recursos.

“Estamos com a venda dos números da rifa. Não temos condições financeiras de buscar atendimento na rede particular para realização de exames. Nosso objetivo é levar a Julya em um especialista, que saiba do problema dela e que possa nos ajudar para que os bloqueios (momentos de paralisia) possam parar. Os medicamentos que ela toma no momento amenizar os tiques que faziam ela se machucar, que faziam ela gritar, mas ela não consegue ir para a escola, ela bloqueia até três vezes por dia – não é desmaio, é um bloqueio, pois ela escuta tudo, mas não consegue falar e ver, fica com as pernas paralisadas. Queremos que ela volte a ter qualidade de vida, que possa sair sem ter medo de que isso aconteça”, relata a mãe da Julya, Paloma Peres.

A rifa será sorteada no mês de agosto. O valor do número é de R$ 5,00; o 1º prêmio é uma bicicleta, o 2º prêmio é uma caixinha de som e o 3º prêmio é uma térmica personalizada para chimarrão. Os interessados em adquirir blocos para revenda ou aquisição de números podem entrar em contato com a Paloma no número (45) 99807-6986. Quem puder e quiser fazer doações para a família pode ser via PIX na chave 45998445378 – nome de Ana Carolina dos Santos (irmão mais velha da Julya).

SOBRE A DOENÇA – A Síndrome de Tourette é uma doença que envolve movimentos repetitivos e incontroláveis ou sons indesejados (tiques), como encolher os ombros, piscar os olhos, se bater ou deixar escapar palavras ofensivas, tais com os gestos também. É uma doença crônica e inicialmente não tem cura, que afeta tanto seu aprendizado quando sua vida social, contudo, existe tratamento.

Da Redação

TOLEDO

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