Toledo criou 526 novos postos de trabalho com carteira assinada em março

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Toledo fechou o mês de março com 526 novos postos de trabalho. Os números são resultados de 2.539 admissões e 2.013 desligamentos de empregos com carteira assinada. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (28), pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano são 1.972 novos empregos criados no município, um resultado de 7.821 admissões e 5.849 desligamentos no primeiro trimestre de 2021.

Para o economista Jandir Ferrera de Lima, desde o final do ano passado o salgo de contratações em Toledo era superior ao desligamento. Ele destaca que o município retomou o ritmo de crescimento após um período crítico no início da pandemia da Covid-19. “A economia de Toledo entre março e maio de 2020 caiu bastante, porém a partir de junho de 2020 ela retomou o crescimento e recompôs o saldo de empregos. Com isso, os empregos que foram perdidos posteriormente foram retomados e a economia nesse momento apresenta sinal de retomada e dinamismo. Até onde vai essa retomada e esse dinamismo? Isso depende de uma série de fatores que vão desde o desempenho do agronegócio local, até a conjuntura nacional”, afirma.

DADOS – Todos os setores da economia de Toledo exemplificados na estatística do Caged encerram o mês de março com saldo positivo na criação de empregos. O destaque é o setor de Serviços que em março gerou 217 novas vagas de trabalho com carteira assinada, um resultado de 848 contratações e 631 desligamentos.

A Indústria e o Comércio também apresentaram, em março, dados expressivos. Foram 802 admissões e 659 desligamentos na Indústria, com saldo de 143 novos empregos e, 608 contratações e 504 demissões no Comércio, encerrando o mês com 104 novos postos de trabalho. Outros setores como a Construção Civil e Agropecuária fecharam o mês com saldo de 51 e 11 novos postos de trabalho, respectivamente.

RETOMADA LENTA – O economista lembra que os setores do Comércio e Serviço foram os mais atingidos no ano passado, sendo que uma parcela das atividades como a área de entretenimento e eventos ainda não retornaram as atividades. A retomada exemplificada no Caged em 2021 traz um fôlego para quem ficou muito tempo parado ou com restrições no atendimento. Porém, a paralisação das atividades do setor de Serviços ainda provoca muitos impactos na economia local.

“Uma parte das empresas do setor de gastronomia ainda não pode atuar com a capacidade plena dos seus espaços e isso afeta a rentabilidade dessas empresas; por outro lado há estabelecimento que estão com as atividades sem permissão para trabalhar e por isso o setor de Serviços foi muito afetado”.

Apesar do crescimento de contratações neste setor, ele lembra que a retomada plena vai depender da vacinação em massa, a resistência da população ao coronavírus e a adesão da população aos protocolos sanitário. “É um conjunto de fatores que ainda vai fazer com que o setor de Serviços demore um pouco mais para retornar 100%”.

Da Redação

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