Toledo lidera geração de empregos no Paraná no 1º semestre de 2021

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A Capital Paranaense do Agronegócio também brilha em outros setores da economia e isso se reflete na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério da Economia, Toledo obteve, em termos relativos, de janeiro a junho, o maior saldo per capita entre os 21 municípios do estado com mais de 100 mil habitantes.

Neste período ocorreram 15.119 admissões e 11.826 desligamentos, saldo positivo de 3.293 novos postos de trabalho, uma proporção de 2.308,53 empregos criados para cada 100 mil habitantes, média superior à de Araucária (1.967,66). Cascavel (1.799,10), Cambé (1.582,81) e Apucarana (1.553.94). Em números absolutos, Toledo ficou em 6º lugar, atrás de Curitiba (25.894), Cascavel (5.979), Maringá (5.316), Londrina (4.570) e São José dos Pinhais (3.741).

Dos novos empregos gerados em Toledo, 1.865 (5.876 admissões/4.011 demissões) foram gerados pelo setor de serviços, 765 (4.349/3.584) pelas indústrias, 310 (1.245/935) pelas empresas de construção, 261 (3.290/3.029) pelos estabelecimentos comerciais, e 92 (359/267) pela agropecuária.

Junho

Se forem levados em conta somente o sexto mês deste ano, Toledo também se destacou. Com um saldo de 268 novos empregos (2.385 admissões e 2.117 demissões), o município foi o oitavo do Paraná em termos absolutos, atrás de Curitiba (3.182), Londrina (1.298), São José dos Pinhais (1.031), Cascavel (835), Maringá (726), Campo Largo (406) e Apucarana (279). 

Em termos relativos, a Capital Paranaense do Agronegócio encontra-se também na oitava posição, com 187,88 novos postos de trabalho para cada 100 mil habitantes. São José dos Pinhais (313,32), Campo Largo (303,29), Cascavel (251,25), Londrina (225,59), Umuarama (220,44), Cambé (204,95) e Apucarana (204,79) estão à frente.

O setor de serviços foi responsável por 218 (988 admissões/770 desligamentos) dos 268 novos postos de trabalho criados em junho no município, 49 (631/582) pelas indústrias, 18 pela agropecuária (38/20), 5 (219/214) pelas empresas de construção e o comércio teve saldo negativo de 22 (509/531).

Balanço

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, de Inovação e Turismo, Diego Bonaldo, entende que o resultado do Caged comprova que os efeitos negativos da pandemia na economia de Toledo estão ficando para trás. “Nesses seis primeiros meses de 2021 o saldo de geração de empregos foi positivo em todos os setores. E isso começa pela base: o agronegócio, que tem gerado divisas para o nosso município e movimentado a indústria, a construção, o comércio e o ramo de serviços.  Aos poucos, estamos superando o baque que tivemos no ano passado”, analisa.

Neste contexto, o poder público também tem feito a sua parte: graças a alterações realizadas na dinâmica dos serviços da Agência do Trabalhador, o órgão ampliou o alcance e a eficiência do seu trabalho, sendo responsável, entre janeiro e junho deste ano, pelo encaminhamento de 928 colaboradores que acabaram sendo contratados pelas empresas, o que representa 28,18% do total de novos postos de trabalho de Toledo e quase o dobro da quantidade de trabalhadores encaminhados durante todo o ano passado pelo órgão (541). “Estamos gerando muitos empregos formais, o que demonstra a força da economia de Toledo comprovada com o anúncio de que o nosso Valor Bruto da Produção Agropecuária, de R$ 3,5 bilhões, é o maior do Paraná. Neste cenário favorável, temos investido na qualificação da mão de obra, tanto aquela que se encontra desempregada quanto por quem já está contratado e almeja uma remuneração melhor”, salienta o gerente da unidade local da Agência do Trabalhador, Rodrigo Souza.

Da Prefeitura de Toledo-PR