Absolar defende a aprovação do marco legal da geração distribuída como estímulo à geração de empregos

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Muita expectativa nesta nova semana em torno da possível votação do Marco Regulatório da Geração Distribuída. O Projeto de Lei 5829/2019 estava para ser votado na última semana, mas acabou saindo da pauta do Congresso Nacional. Agora, há a previsão que o texto entre em votação nos próximos dias. Em síntese, a matéria propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias. Para a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a aprovação do texto será fundamental para ajudar na retomada da economia brasileira. “Em 2021, a energia solar vai gerar 118 mil empregos, com mais de R$ 16 bilhões em investimentos. Então, isso dá um total de R$ 4,5 bilhões em arrecadação de impostos. Entendemos que a fonte solar é uma daquelas que mais criam empregos. Além de ser uma energia limpa, também tem o papel de apoio à retomada que o Brasil precisa tanto“, destacou a coordenadora estadual da ABSOLAR no Paraná, Liciany Ribeiro. A entrevistada esteve nos últimos dias em reuniões com deputados federais para discutir o projeto e está otimista quanto à aprovação da matéria em Brasília. “Os parlamentares têm se mostrado favoráveis à nossa causa. Esperamos, sim, que o PL seja aprovado“, projetou. Liciany ainda falou que o aumento dos sistemas de geração distribuída no país ajudarão a atender à futura demanda, no momento em que nossa economia reencontrar o caminho do crescimento. “Se a economia do Brasil crescer mais um pouco, vamos precisar de mais energia. Tem ainda a chegada dos carros elétricos, que também aumentarão a demanda. A ampliação da geração distribuída tiraria o ônus do governo de ampliar [a transmissão] e poder gastar com outras áreas”, avaliou.

Da Assessoria