Como diferentes sistemas podem beneficiar o produtor no manejo de doenças e pragas na cultura do feijão

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A Agrivalle, empresa pioneira no segmento de bioinsumos no Brasil, contou na 2ª edição do Agro em Debate, com a presença de importantes nomes do setor, como o fitopatologista e pesquisador – Murillo Lobo da Embrapa Arroz e Feijão. 

Com o propósito de discutir temas atuais do mercado agrícola, seus principais desafios e oportunidades, é que nasceu o Agro em Debate. Uma iniciativa idealizada e realizada pela Agrivalle, que reunirá profissionais e empresas do mercado para a realização de ciclos de palestras e debates técnicos transmitidos online e ao vivo pelo canal oficial da empresa no Youtube. Os eventos têm a intenção de apresentar as melhores ferramentas, tecnologias e soluções inovadoras para auxiliar os produtores a produzirem cada vez mais e com melhor qualidade. 

Em sua última edição, Murillo trouxe a importância de se estar atento para algumas doenças e contou também sobre como a saúde do solo pode ser crucial e até mesmo interferir nesse sentido. Além disso, foi abordado um pouco mais sobre os benefícios do controle biológico e das doenças radiculares e, como o cenário atual vem evoluindo.

“Quando falamos sobre saúde do solo, estamos tratando da sua qualidade. Estamos mais acostumados a falar de saúde das plantas, mas não muito do solo, e por isso, precisamos trazer ele para o foco e entendê-lo como um ecossistema que sustenta a atividade agrícola, atividade animal e humana ao longo dos anos”, comenta Murillo. 

Observando a cultura do feijão nos últimos tempos, tem-se a impressão de que os ganhos frequentes em produtividade são um grande sucesso, obtido sem dificuldades. O fato é que mesmo com a adoção crescente nesta cultura de tecnologias como a mecanização de colheita, a irrigação, ajustes na fertilidade do solo, lançamentos de novas cultivares, mesmo assim, vários problemas persistem, e alguns deles podem se intensificar conforme os plantios muito intensos, ou conduzidos sem um manejo adequado. 

“O feijão hospeda doenças importantes causadas por vírus, fungos, bactérias e nematóides e, todas elas têm suas preferências, em termos ambientais. As temperaturas amenas ou baixas, mais a alta umidade do solo favorecem a podridão radicular seca, causada principalmente por Fusarium solani. No centro-sul do país, esse problema é um dos principais da cultura e é favorecido por maiores riscos climáticos, causando grandes prejuízos”, explica Murillo. 

Da Assessoria