Bia Ferreira retorna ao Brasil após bem-sucedida turnê mundial de 51 shows

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Em maio, a cantora, compositora e multi-instrumentista Bia Ferreira embarcou para a Europa para iniciar uma extensa temporada de shows no Hemisfério Norte. Ao todo foram 51 apresentações, em 11 países da Europa e da América do Norte. Divulgando o afeto como tecnologia de sobrevivência, a artista brasileira se apresentou nos principais festivais de world music do mundo.

“Essa tour foi importante para provar o profissionalismo que tentamos implantar no nosso trabalho, que a estratégia de expansão que temos usado funciona e que apresentar arte com coerência, qualidade e conceito ainda tem valor. A recuperação da minha autoestima de entender que existem diversos mercados musicais e o brasileiro não é o único que há, entender o respeito que recebemos nesses diversos mercados musicais que encontramos pelo mundo. Para mim, foi muito importante tanto para a compreensão do tamanho que temos e como conseguimos organizar a carreira e o trabalho, quanto como colheita de coisas que estamos plantando há anos. É como se fosse o selo de qualidade da estratégia que nos propomos a fazer no trabalho internacional”, reflete Bia.

Dentre os festivais em que ela se apresentou, está o Shambala Festival, em Northamptonshire, o segundo maior festival da Inglaterra (atrás apenas do Glastonbury), sendo a única brasileira no line up. No Paléo Festival, em Nyon (Suíça), dividiu o palco com artistas como Black Eyed Peas, Phoenix, Interpol, Alt-J e Sigur Rós. No North Sea Jazz, em Rotterdam (Holanda), se apresentou ao lado de nomes como Lizzo, Janelle Monáe, Tom Jones, Esperanza Spalding, Jill Scott e Hermeto Pascoal. E foi a representante brasileira no globalFEST, no Lincoln Center (Nova York), um dos mais importantes festivais de world music do planeta.

“Foi muito bonito poder chegar em países que eu nunca tinha ido, festivais com palco de 20 mil pessoas. No North Sea Jazz Festival, um dos maiores festivais de jazz da Europa, a Esperanza Spalding enviou uma mensagem antes do nosso show falando que iríamos tocar no mesmo festival e nos convidou para nos encontrarmos, para vermos o show dela. No Paléo Festival teve Black Eyed Peas, Sampa The Great, B.Negão. É muito massa poder encontrar esses artistas que eu admiro. No Rio Loco teve Anita Tijoux, Tiken Jah Fakoly, Lous and the Yakuza. São artistas negros e indígenas que estão nessa cena e que eu admiro e que eu não teria outra oportunidade de conhecer. Então foram shows incríveis, o público sempre ávido e disposto. Inclusive quando eu quero ensinar português, estão sempre dispostos a aprender e eles cantam mesmo com vontade, com alma. Eles sentem aquilo.”

Bia Ferreira percorreu a Alemanha, onde fez show solo em Berlim e outro em Bremen, e participou de 15 festivais de norte a sul do país. Se apresentou em festivais no País Vasco, na Catalunha, na Galícia e nas Ilhas Canárias, regiões que se consideram independentes da Espanha. Passou por Roma e Nápoles, na Itália. Fez um show solo e outro com banda no Festival Rio Loco, em Toulouse, e logo seguiu para a cidade de Aix-en-Provence, também na França. Se apresentou na Áustria e atravessou o oceano para um concerto no Canadá. Fez um show solo em Londres, que contou com a participação de Ellen Oléria, Amy True e Steam Down.

SÃO PAULO

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