Casos de Chikungunya preocupam Comitê da Dengue em Medianeira
Esta semana o Comitê de Acompanhamento da Dengue em Medianeira se reuniu para discutir sobre os números do último levantamento de índice realizado pelo setor de Endemias e os casos de Chikungunya registrados em municípios vizinhos.
A enfermeira responsável pela Vigilância em Saúde, Cleide Mari da Silva, destacou a preocupação pelo fato de casos de Chikungunya registrados em São Miguel do Iguaçu, Foz do Iguaçu e Pato Branco serem todos autóctones, ou seja, a doença foi adquirida na zona da residência do enfermo, além de o período de incubação do vírus no mosquito transmissor ser mais rápida.
Na oportunidade foram repassados que os maiores focos de larvas de mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zica e Chikungunya, ter sido encontradas dentro da residências em cisternas, caixas de água mal cobertas ou destampadas, piscinas, vasos de plantas e materiais armazenadas nos fundos de lote.
O comitê pontuou a importância de realizar campanhas educativas e principalmente reforçar que cada um precisa fazer a sua parte, cuidar de suas casas, inspecionar mais atentamente e com maior frequência sua casa e terrenos, este é problema recorrente e neste ano possui o agravo da introdução do vírus da Chikungunya, que pode deixar sequelas permanentes nos casos mais graves da doença.
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra Dengue, Zica ou Chikungunya, portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros.
MEDIANEIRA