Ex-fumante relata como venceu o vício com o apoio do SUS

Estimated reading time: 3 minutos

Entre a curiosidade da primeira tragada e a libertação do último trago de cigarro, há uma longa jornada. Geralmente, a trajetória de pessoas que decidem parar de fumar é acompanha de diversas tentativas que deram errado. Porém, em algum ponto da história, a determinação e a persistência para uma mudança efetiva falam mais alto para redescobrir o gosto da vida sem a nicotina.

O agente comunitário de saúde, José Eduardo Martins, foi fumante por 18 anos e fumava em média de 12 a 15 cigarros por dia. Hoje, está sem fumar há dois meses, com ajuda do suporte realizado pelo Grupo de Tabagismo, oferecido pelo SUS. Ele relata que desde a infância se dedicava aos esportes e participava de campeonatos regionais de natação. Porém, aos 16 anos, com a influência de amigos, experimentou o cigarro pela primeira vez e viciou. Percebeu então uma redução no rendimento esportivo e passou a focar-se em outras áreas da vida.

Em 2024 José realizou uma tentativa de parar de fumar, porém não obteve êxito devido a falta de apoio necessário. Foi em 2025 que procurou ajuda no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e foi direcionado para o Grupo de Tabagismo. Logo no primeiro encontro, ele descreve que “realizei uma entrevista com a psicóloga Jane, ela me explicou como funcionava o acompanhamento e sobre os medicamentos que seriam fornecidos para ajudar a parar de fumar. Após algum tempo fui convidado para participar do Grupo de Tabagismo, no qual me senti muito acolhido pela psicóloga e pelo doutor Elias, além de toda equipe multidisciplinar”.

José destaca o auxílio de medicamentos para o controle da ansiedade e também reconhece a importância do grupo para cumprir com o seu objetivo de parar de fumar. O apoio fornecido e as conversas nas reuniões o incentivaram a sempre acreditar que conseguiria.

Nestes dois meses sem nicotina, José percebe uma melhora significativa na respiração, no fôlego e na redução do cansaço. Inclusive, percebeu melhora no olfato e no paladar, pois agora consegue sentir o gosto dos alimentos. Aos que desejam largar o vício, ele deseja que “apesar da mente do ser humano tentar se sabotar, é necessário se manter focado no objetivo e procurar uma rede de apoio. Muitas vezes, sozinhos, não conseguimos. Desejo boa sorte aos que optam por parar de fumar e que tentem permanecer positivos”, finaliza.

Da Redação

TOLEDO

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.