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O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) publicou uma Nota de Repúdio à Violência Política e de Gênero Contra Mulheres em Espaço de Liderança. O material foi divulgado, na última terça-feira (21), no Diário Oficial de Toledo. Ele está relacionado a situação ocorrida com a vereadora Professora Marli durante entrevista em um podcast.
Na Nota de Repúdio, segundo a presidente do CMDM Solange Pierina Dalla Rosa, as mulheres possuem uma trajetória marcada por lutas e conquistas fundamentais para a democracia.
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“Desde o início do século XX, as mulheres enfrentaram barreiras sociais, políticas e culturais para garantir direitos básicos, como o acesso à educação, ao trabalho digno e à participação política. O direito ao voto, conquistado em 1932 no Brasil e o direito de concorrer a cargos eletivos representaram marcos históricos na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, abrindo caminhos para que as vozes femininas fossem ouvidas e representadas nos espaços de poder e decisão”, afirma Solange na Nota de Repúdio.
DIREITOS HUMANOS – O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher manifesta repúdio a toda e qualquer forma de violência política e de gênero, especialmente quando dirigida a mulheres que ocupam cargos de liderança e representação pública.
A presidente do órgão comenta que a violência política e simbólica contra mulheres é uma grave violação dos direitos humanos e um obstáculo à construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, plural e igualitária. “Atos que buscam deslegitimar, silenciar ou desqualificar mulheres em função de seu gênero ferem princípios constitucionais, comprometem o avanço das políticas de equidade e ameaçam as conquistas históricas das mulheres em espaços de poder e decisão”, salienta.
RESPEITO – Solange reafirma que o Conselho tem o compromisso com o respeito, a dignidade e a integridade de todas as mulheres, especialmente daquelas que, com coragem e competência, exercem funções de liderança e de representação política.
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“Reiteramos o nosso compromisso com a promoção da igualdade de gênero, o respeito às diferenças e a defesa incondicional dos direitos humanos. O debate público deve ser pautado pela ética, pelo diálogo e pelo respeito mútuo, nunca pela violência”, destaca.
Na Nota de Repúdio, ela complementa que é somente por meio do debate democrático e do fortalecimento das instituições que será possível construir uma cidade verdadeiramente justa, plural e democrática. “O CMDM continuará atuando com firmeza na promoção da igualdade de gênero, na defesa dos direitos das mulheres e no combate a todas as formas de violência e discriminação”.
Da Redação
TOLEDO
