Idioma tem sido procurado especialmente por quem já fala inglês e espanhol e quer diversificar repertório
A geopolítica mundial tem feito com que a procura por idiomas tenha mudado ao longo da última década. O inglês continua sendo a língua universal seja para o ambiente profissional, seja para o lazer. O idioma acabou ocupando o espaço do francês, fenômeno ocorrido a partir da força cultural e política imposta pelos EUA ao resto do mundo.
O que temos visto nesse momento, segundo notícias publicadas no Jornal Livre e em veículos do mundo inteiro, é a tentativa de uma ocupação cultural, econômica e política da China. E isso também muda a forma como o restante do mundo se relaciona com o Mandarim, o idioma mais falado no país comunista.
Muitos especialistas afirmam que o mandarim está conquistando um espaço importante nas relações comerciais, mas que aprender a língua não basta. É preciso ter um conhecimento cultural que seja amplificado pela experiência do idioma. Ou seja: procure conhecer aspectos culturais e históricos da China antes de se aventurar no mandarim.
Além disso, diferentemente do inglês, em que muitas pessoas pulam a gramática ou os passos iniciais para ir direto à conversação, no mandarim isso não é aconselhável. A primeira fundamentação deve ser aprender o básico, como o tom, o final, a inicial, as regras de ortografia, etc.
Embora os caracteres, a gramática e o vocabulário simplesmente melhorem com o tempo, os tons e a pronúncia tendem a permanecer do jeito que você se acostumou com eles no início.
A melhor maneira de aprender é obter seus tons e pronúncia logo no início e não apenas mais tarde no curso. Os tons são essenciais para falar mandarim. Diferentemente do que dizem alguns na internet, não é possível falar mandarim inteligível sem tons corretos. Se você não os ouvir, isso não é um problema tão grande, mas você precisa ser capaz de dizê-los corretamente.
Além da pronúncia, outra base é aprender os caracteres chineses. Sem conhecer os caracteres, você não tem como ser um aluno avançado ou intermediário. Se você aprender caracteres simples desde o início, isso vai ajudá-lo a decifrar alguns códigos importantes da cultura e que certamente vão te ajudar na hora de se tornar fluente no idioma.
Além disso, é importante manter uma frequência de estudo muito alta. Isso acontece porque nosso contato com o mandarim não se dá do mesmo jeito que o inglês e o espanhol, por exemplo. Esses dois idiomas estão ao nosso redor a todo momento.
Para obter o melhor resultado, você precisará repetir o vocabulário com muita regularidade por um bom tempo até que uma palavra passe da memória de curto prazo para a memória de longo prazo.
Recentemente, um estudo do banco JP Morgan mostrou que o PIB (Produto Interno Bruto) da China deve dobrar na próxima década. Com isso, quase meio bilhão de chineses deve ascender à classe média e aumentar gastos com itens e serviços, como automóveis, celulares, planos de saúde, educação, entre outros temas.
Com isso, a estimativa é que o PIB da China salte de cerca de US$ 15 trilhões em 2020 para algo em torno de US$ 27 trilhões, ultrapassando assim os Estados Unidos na liderança da economia global. Diante desse cenário, aprender mandarim pode ser algo decisivo na sua carreira profissional. Começar o quanto antes pode te colocar alguns passos à frente da concorrência.
