Dono do Manchester City faz proposta para comprar o Bahia por R$ 1 bilhão

O City Group tem procurado expandir seus negócios para América do Sul e Ásia

Com a temporada perto do fim no Brasil, o Bahia é um dos favoritos a conquistar o acesso para a Série A do ano que vem no Brasileirão, segundos sites de apostas gratis. A equipe está no G4 da competição, junto com Cruzeiro, com a vaga já garantida, Grêmio e Vasco.

Se dentro de campo a situação é de expectativa pelo retorno à elite do futebol nacional, fora das quatro linhas o clima também é de possíveis novidades para 2023. Isso porque, o Bahia pode mudar de mãos e ser mais um clube a aderir ao modelo empresarial da SAF.

No sábado (23), o City Football Group fez uma oferta de R$ 1 bilhão para comprar o Bahia, em mais um movimento de expansão no mercado mundial do grupo de gestão que atualmente controla o Manchester City.

A companhia apresentou a oferta após uma recente mudança de lei no Brasil que permite que os clubes recebam investimentos externos. O City Group espera adquirir uma participação de 90% do clube baiano.

Há uma cláusula contratual que pode fazer com que o conglomerado compre ainda mais 5%.

A oferta pelo time de Salvador ainda precisa da aprovação dos sócios do clube, mas se for aceita, o Bahia se tornará o 13º clube da carteira cada vez maior do City Group.

A empresa foi fundada em 2013 na mesma época em que o New York City FC foi fundado. Desde então, clubes como Melbourne City, Yokohama F. Marinos, Girona e Troyes estão sob sua gestão, com diferentes níveis de envolvimento e controle por parte da empresa-mãe.

O último clube a receber investimento do City Group foi o Palermo, da Itália. Em junho, a empresa adquiriu uma participação de 80% no time da Série B italiana, enquanto continua sua ascensão nas ligas depois de ser excluído do futebol profissional em 2019.

“Nosso papel será agregar valor a todas as coisas que o tornam tão especial e melhorar constantemente o desempenho dentro e fora de campo, aproveitando nossa experiência e conhecimento”, afirmou recentemente  Ferran Soriano, presidente do City Group, sobre os investimentos da empresa.

A política do CFG de adquirir grandes participações em clubes de todo o mundo é controversa. A rede de equipes fornece ao City uma série de clubes dos quais podem atrair jovens talentos, mas os críticos veem isso como uma forma de doping no futebol.

Em algumas regiões do mundo, as aquisições não foram bem recebidas. Torcedores de clubes como Palermo e do time belga Lommel SK se opuseram ao investimento por medo de perder a identidade de seu clube.

Nos últimos meses, clubes tradicionais do país foram comprados por investidores. O Cruzeiro, líder da Série B, foi adquirido por Ronaldo Fenômeno. No Rio, o Botafogo recebeu aporte do empresário norte-americano John Textor.

Da Assessoria

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