Coluna do Editor 03/03/2023

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Visita

O vereador Professor Oséias visitou o Jornal do Oeste para questionar os critérios do veto aplicado pelo prefeito Beto Lunitti em relação a mudanças no Projeto de Lei nº 151/2022 (autógrafo nº 141/2022), propondo alterações na legislação que institui o Plano Municipal de Arborização Urbana de Toledo. Na prática o vereador queria ampliar a proibição do plantio e comercialização de duas espécies que cientificamente já se comprovou serem prejudiciais Às abelhas.

CREDITO: Márcio Pimentel

Político

“Para mim foi um veto político”, desabafou Oséias, citando que os argumentos utilizados pelo prefeito não foram os mesmos adotados em outros projetos aprovados pelo Executivo. “Usou dois pesos e duas medidas sem justificativa técnica”, completou o vereador.

Argumentos

No veto o prefeito argumentou a questão do custo para o município, que o Conselho do Meio Ambiente não foi ouvido e que não era competência do Legislativo deliberar sobre esse assunto.

Prazo

O vereador lembrou ainda que o Projeto de Lei estabelecia um prazo para a retirada das árvores e o plantio de novas e que traria inúmeros benefícios à sociedade.

Jurisprudência

Mas o prefeito, por exemplo, aprovou o projeto da pobreza menstrual, sobre a questão dos absorventes, “que criou despesa ao município, mas tem um impacto social muito grande”, disse Oséias, questionando qual seria o custo para o município, sendo que Toledo sempre fez isso, tornando-se uma referência na área ambiental.

Debate

“Para mim a lei gera o debate e o debate gera a consciência”, comentou Professor Oséias, citando também que o Conselho do Meio Ambiente é consultivo e não deliberativo, portanto, não haveria necessidade de ouvir o órgão. Além disso, o vereador lembra que universidades, o próprio IAT no Paraná e a Embrapa têm estudos sobre o prejuízo dessas plantas às abelhas.

Agilidade

O vereador criticou ainda que, quando o prefeito Beto Lunitti quer agilidade em alguns projetos, os respectivos conselhos não são ouvidos e citou mudanças no setor de Educação sem o devido respaldo do conselho. “Em várias outras áreas foram sancionados projetos sem parecer dos conselhos municipais”, completou Professor Oséias.

Nova direção

E já que estamos falando em Meio Ambiente, foram aclamados por unanimidade os nomes dos novos integrantes da diretoria do Conselho Municipal do Meio Ambiente em Toledo. Renato Tratch é o novo presidente do CMMA, representando a Loja Maçônica Tríplice Aliança; vice-presidente. Artulino Rosaldo Hesper (Utam); primeira secretária executiva Caroline Recalcatti (Secretaria de Educação); e segunda secretária executiva Scheila Taimara da Silva (Secretaria do Meio Ambiente).

Campinho dominado

Bom, embora Tratch esteja representando a Maçonaria, ainda assim é preciso lembra que ele é atualmente o diretor da Funtec, portanto, dos quatro cargos, a Prefeitura de Toledo possui 3 e mais um pouco. O campinho está pra lá de dominado.

Assumiram

A Assembleia Legislativa empossou dois suplentes que vão ocupar as vagas deixadas por deputados que se licenciaram para assumirem cargos no governo Ratinho Júnior: Pedro Paulo Bazana (PSD) e Wilmar Reichembach (PSD). Bazana retorna à Casa após o pedido de licença do deputado Marcelo Rangel (PSD), que vai comandar a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital. Já Reichembach ocupa a vaga aberta pelo deputado Márcio Nunes (PSD), que se licenciou para assumir o posto de secretário do Turismo.

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